domingo, 28 de março de 2021

MPF pede providências sobre escassez de remédios e oxigênio em 3 estados

 


O Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac), do Ministério Público Federal (MPF), pediu ao Ministério da Saúde a adoção de providências urgentes contra o desabastecimento de oxigênio e de remédios do chamado “kit intubação” nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e Pará, além do município de Montes Claros, no norte de Minas Gerais.


Desde a semana passada, o gabinete informou que já enviou ao ministério alertas similares para evitar o colapso iminente do sistema de saúde por falta de oxigênio em Rondônia, Acre, Amapá e Mato Grosso.


O Brasil vive o pior momento desde o início da pandemia de Covid-19, há pouco mais de um ano. Além da disparada no número de mortos e de novos infectados pela doença, o sistema de saúde nos estados sofre com a sobrecarga e o risco de falta de medicação e insumos.


No caso do Rio Grande do Norte, a documentação mostra falta de remédios do kit intubação e oxigênio medicinal.


Sobre oxigênio medicinal, levantamento realizado no dia 18 de março mostra que 70 municípios do Rio Grande do Norte já receberam sinal de alerta de fornecedores sobre a possível dificuldade em abastecimento e 13 sinalizaram que o estoque é insuficiente para a demanda.


No Piauí, o governo estadual relatou taxa de ocupação de 100% nos leitos de UTI destinados ao tratamento de Covid-19 em Teresina e pediu o envio imediato, em caráter emergencial, de 500 cilindros com capacidade de 10 m3, 250 reguladores de pressão para cilindros e 250 copos umidificadores, para evitar desabastecimento do insumo.


No Pará, documentação elaborada pelo Hospital D. Luiz I da Sociedade Portuguesa Beneficente mostra que é iminente a falta de medicamentos necessários para a intubação de pacientes no estado.


Em Montes Claros, houve pedido de providências imediatas para garantir à rede municipal o fornecimento de 18 remédios do kit intubação.


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