quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Jovens de MS disputam seletiva para torneio de robótica






Alunos do Sesi de Aparecida do Taboado e de Dourados vão testar seus conhecimentos em robótica na próxima sexta-feira, dia 14 de fevereiro e sábado (15), em Vitória, o Espírito Santo). As equipes participam da seletiva regional do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), a maior competição de robótica do mundo. Ao todo, 29 equipes disputam vaga para a etapa nacional, que será disputada em São Paulo, no início de março.

Integrante da equipe “Mega Mente”, de Dourados, Yasmim Fidelis, de 16 anos, conta que o grupo criou um bloco modular com formato adaptado para diminuir o desperdício de materiais na construção civil. Isso porque, segundo ela, não haverá necessidade de quebrar paredes para, por exemplo, instalar tomadas ou passar tubulação. “Desenvolvemos um protótipo de tijolo. O nosso tijolo tem uma perfuração relacionada ao tijolo modular e tem um lado que é tijolo 8 furos. Pensamos na adaptação e pensamos na passagem de fiação e encanamento”, detalha.

Como alternativa para melhorar o sistema de escoamento em Aparecida do Taboado, os sete alunos da “Alphadroid´s” desenvolveram um sistema de drenagem que controla a velocidade da água em períodos de chuva. Segundo Diego Soares, de 17 anos, o projeto pode diminuir as chances de enchentes ou alagamentos na cidade. “Utilizaremos corpos de provas, que serão acoplados dentro das bocas de lobo, no chão. Eles terão sistema de elevação e, quando começar a chover e cair um grande volume de água, eles serão acionados e levantados. Isso ajudará a diminuir a velocidade da água”, explica.

Já a equipe “Tupinambótica”, do Sesi de Corumbá, encontrou uma solução sustentável para dar mais durabilidade e resistência a materiais utilizados em obras. Os jovens fabricaram um bloco, semelhante a um tijolo, feito de terra crua de cor clara, fibras naturais, citronela, uma espécie de repelente natural que espanta insetos atraídos pela palha, além de água, cal e pó de pneu.

O objetivo, segundo o aluno Guilherme Beckman, de 12 anos, é também promover segurança aos cidadãos de baixa renda que sofrem com rachaduras na estrutura de suas casas ou apartamentos. “Esse problema ocorre pelas temperaturas elevadas, o solo raso em nossa região, a dificuldade de pessoas do campo e de baixa renda de adquirirem material de construção. É muito dinheiro investido em materiais e pouca eficiência e durabilidade”, aponta.

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