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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Chuva deixa rastro de destruição em Campo Grande
Asfalto da Avenida Salgado Filho foi levado pela enxurrada - Valdenir Rezende
Fábio Oruê
Chuvas intensas que atingiram Campo Grande - em dois momentos - deixaram um rastro de destruição na cidade, tendo causado de asfalto e carros sendo levados pela enxurrada a obras importantes tendo estruturas caindo, na tarde desta quinta-feira (20). Às 19h o volume de chuvas chegava a 73 milímetros (sem que a chuva tivesse parado).
Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, somente até o fim da tarde de ontem, já havia chovido 21 mm na Capital e pelo mesmo 32 mm no Distrito de Anhanduí, porém, estes números ainda devem aumentar porque ainda há locais com chuva.
COLUNA ABAIXO
Logo no início da tarde, na “primeira chuva”, parte da canalização da obra de contenção de enchentes do Rio Anhanduí, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, em Campo Grande cedeu e caiu na água. O trecho da via que cedeu é de uma parte que, aparentemente, já estava concluída. Atualmente, o canteiro de obras está paralisado, por falta envios de recursos federais, conforme a prefeitura de Campo Grande.
No início deste mês, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, informou que os trabalhos seriam retomados em março, depois do período de chuvas. Os três lotes da reforma foram orçados em R$ 29,4 milhões.
ASFALTO DESFEITO
Duas vias importantes tiveram seus asfaltos danificados durante a precipitação. Na avenida Salgado Filho, próximo à Avenida das Bandeiras, a via ficou cheia de buracos porque o asfalto se desfez. Outro ponto crítico, na Avenida Rachid Neder com a Ernesto Geisel, o córrego segredo transbordou e a correnteza arrancou o asfalto do local. Depois que a água abaixo, os pedaços ficaram espalhados pela pista - Esta não é a primeira vez que isto acontece no cruzamento.
Na Avenida Fernando Corrêa da Costa, entre as ruas Pedro Celestino e Padre João Crippa, alagou e ficou intransitável ao ponto que os motoristas precisaram subir nas calçadas para fugir da enxurrada. Na avenida Capibaribe, um caminhão foi arrastado pela correnteza e parte da avenida ficou alagada. O motorista não sofreu nenhuma lesão e não quis comentar o incidente.
DRAMA E CARROS ILHADOS
Conforme apurado pelo Correio do Estado, o Corpo de Bombeiros atendeu pelo menos sete ocorrências em que carros ficaram ilhados no meio dos alagamentos ou foram arrastados pela enxurrada. No Bairro São Francisco, uma mulher e sua filha ficaram presas no meio do alagamento. Os bombeiros precisaram usar uma retroescavadeira, que era usada no canteiro de obras do Belas Artes, para retirá-las - Elas foram resgatadas sem ferimentos.
Segundo o Coronel Fábio Catarinelli, da Defesa Civil, a recomendação é que os motoristas não se arrisquem a passar por áreas alagadas. “Pessoas não devem se colocar em situação de risco. Se a água passar do meio fio, não entrar porque a água impede de ver se tem algum buraco, defeito no asfalto, bueiro destampado”, orientou ele.
Parte de uma ponte, na Rua Robin Hood, no Bairro Estrela do Sul, cedeu e será interditada por segurança. Segundo relato de leitor, o Terminal Guaicurus também ficou alagado e os usuários tiveram que esperar mais de 45 minutos pelo transporte coletivo devido suprimento de algumas linhas.
PREFEITO
O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), pronunciou-se sobre o temporal que atingiu a cidade nesta quinta-feira. “Foram mais de 60 milímetros em 31 minutos. Nossas equipes estão nas ruas, com força total, para recuperar os prejuízos causados”, disse. Sobre muro de contenção no Rio Anhanduí, que veio abaixo com a chuva, Trad afirmou que a prefeitura inicia os trabalhos para recuperar a margem do rio nesta sexta-feira. "Está tudo sob controle. Estamos com mais de 100 homens trabalhando, máquinas para tudo o que é lugar", disse.
Com informação do Portal Correio do Estado
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