O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT) registrou na quinta-feira (0.02) baixa de 4,50 pontos no contrato de Março/20, fechando em US$ 8,9275 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 4,50 e 5,00 pontos.
Os principais contratos futuros tiveram uma sessão de perdas no mercado norte-americano da soja, com a ausência da China nas compras. Especialistas acreditam que a demanda do gigante asiático pode ser redirecionada para a nova safra brasileira, que começa a entrar no mercado mundial.
De acordo com a ARC Mercosul, durante o Fórum Outlook do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) desta quinta-feira foram divulgadas as primeiras projeções de área para a safra 2020 nos Estados Unidos: “Segundo o Departamento, um total de 38 milhões de hectares de milho deverão ser semeados neste ano comercial, aumento de 5% em relação a 2019, e 34,4 milhões de soja, aumento de 12%”.
A ARC lembra que já era “amplamente esperado pelo mercado o incremento de área em relação ao último ano, uma vez que problemas de plantio em 2019 colocou quase 7 milhões de hectares no Programa de Prevenção de Plantio devido aos excessos de chuvas entre maio e junho daquele ano. Entretanto, ficou evidente que a equalização de área entre milho e soja entrou em disparidade, impulsionado pela diferença de preços futuros de ambas as commodities. O milho é, atualmente, uma cultura que garantiria maiores lucros para produtores estadunidenses, quando comparado com a soja”. Segundo os analistas da ARC Mercosul, é esperado que a área de soja sofra reduções ao longo das próximas atualizações do USDA.
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