Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
ADRIEL MATTOS
Começou ontem(24) em Mato Grosso do Sul a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que apresenta ao público centenas de projetos e pesquisas desenvolvidas nos 26 estados e no Distrito Federal. Em Campo Grande, o evento acontece no Armazém Cultural, na Esplanada Ferroviária.
O tema deste ano é “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”, e a escolha do tema está diretamente relacionada à busca pelo desenvolvimento sustentável do Brasil, representado pela bioeconomia e na relação com a Agenda 2030 estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A bioeconomia tem relação direta com dez dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Agenda da ONU.
O secretário de estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, também ressaltou a importância da ciência para melhorar a qualidade de vida. “Se hoje temos disponível um celular para nos comunicar e tirar uma foto, é por causa da ciência e da tecnologia. Hoje temos aqui diversas instituições apresentando trabalhos nessa área, como universidades, pesquisadores, empresas, governo, que existem para ajudar a população em geral, principalmente os alunos das escolas municipais e estaduais que estão visitando esse evento, para ajudá-los a decidir o que querem para o futuro”, declarou.
ESTANDES
Universidades e instituições de pesquisa; escolas; institutos de ensino tecnológico, centros de ciência e tecnologia; entidades científicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, secretarias municipais e de estado de ciência e tecnologia e de educação; empresas públicas e privadas; organizações não governamentais (ONGs) e outras entidades da sociedade civil levaram diversos projetos para estudantes, pesquisadores e outras pessoas trocarem conhecimentos.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou uma pesquisa que deve ajudar produtores rurais a diagnosticar a tuberculose bovina. Desenvolvido em parceria com uma empresa americana, o kit de teste pode ser feito em 96 animais, identificando quais podem estar doentes.
“Antigamente, só conseguíamos diagnosticar depois que o animal estava morto. E com esse kit, pode-se fazer um teste para detectar a tuberculose através do soro sanguíneo”, detalhou a zootecnista Alexandra Rocha de Oliveira. Ainda não há previsão do kit chegar ao mercado.
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