terça-feira, 8 de outubro de 2019

Délia espera ministro na próxima semana e "com boas notícias para saúde"


                                           Foto:Arquivo/Dourados News

A prefeita Délia Razuk espera para o próximo dia 18 a visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com boas notícias para Dourados. Técnicos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estiveram na cidade recentemente para fazer um diagnóstico dos principais problemas na área. E o Hospital da Vida deve ser a pauta central das conversas entre gestores do município e da União

Na manhã desta terça-feira (8), durante a abertura da campanha de prevenção ao câncer de mama, “Outubro Rosa”, em evento na Clínica de Atendimento à Mulher, Délia falou com exclusividade ao Dourados News e manifestou otimismo com a vinda de Mandetta.

“Quando você recebe ministro, principalmente quando é do Estado, nossa perspectiva sempre é muito boa de ajuda, de soluções. Certamente receberemos ajuda”, pontuou.

“Hoje atendemos na nossa saúde os 33 municípios da região e é impactante para Dourados porque se fizer uma análise do que atendemos no Hospital da Vida, mais de 60% são pacientes de outras cidades. Isso impacta muito e estamos procurando solucionar, buscando entendimento com nosso ministro, que já em um discurso em Campo Grande, foi muito enfático, falando que Dourados é uma cidade como Campo Grande, que atende quase 1 milhão de habitantes na alta complexidade, e o valor que eles recebem é muito maior”, pontuou.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado Souza, o ministro enviou recentemente técnicos da Fiocruz que fizeram vistoria e constataram as principais demandas, relacionadas ao Hospital da Vida e atenção primária.

No primeiro caso, as dificuldades financeiras motivaram o lançamento, no final de setembro, do projeto “Adote o Hospital da Vida”, que pede doações da sociedade para “garantir a regularidade do atendimento à população e a adequada gestão”. No segundo, o município está se adequando ao Programa Saúde na Hora, que deve fechar postos de saúde em prédios alugados para estender o expediente em outras, bem como garantir o recebimento de recursos federais.

“O ministro vai trazer a proposta. A gente está esperando a resposta dele, o que vai trazer para Dourados. Passamos nossas necessidades e esperamos qual é a novidade que vai trazer. O ponto mais crítico nosso é um aporte financeiro para o Hospital da Vida, para conseguirmos pagar nossa dívida da Funsaud e continuar o atendimento”, afirmou.

A gestora menciona a necessidade de um aporte mensal de mais R$ 1,8 milhão para a Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados, criada em 2014 para administrar o Hospital da Vida e a UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento), sob intervenção do município deste junho deste por causa de dívidas superiores a R$ 21 milhões. “Já fizemos o plano de recuperação que vamos entregar para ele, com parcelamento da dívida, o que já pagamos e o que temos para pagar”, revela.

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