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terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Deputada critica revisão de pesticidas na Europa
A deputada europeia e primeira vice-presidente do Parlamento Europeu, Mairead McGuinness, afirmou que a política de revisão de pesticidas da União Europeia (EU) está correndo o risco de ser “excessivamente politizada”. De acordo com ela, o maior risco é deixar os dados científicos de lado ao regular os defensivos.
"O procedimento de autorização da UE pode ter sérias consequências para a indústria irlandesa de lavoura se uma proposta de proibição do uso de PPPs (produtos fitofarmacêuticos) para fins de dessecação. Existe conhecimento científico e experiência significativos na Irlanda e na UE em geral na área de PPPs. No entanto, há um crescente apelo populista para que os agrotóxicos sejam eliminados ou banidos, sem levar em conta as consequências”, comenta.
McGuinness notou que o relatório contém muitos pontos importantes, incluindo maior transparência no sistema de aprovação de agroquímicos e clamando por uma repressão aos pesticidas falsos e ilegais que entram na UE. Ela disse também que recentemente o debate ampliou os produtos fitofarmacêuticos individuais, como o glifosato.
“Precisamos considerar o futuro da produção de alimentos e como os produtos fitofarmacêuticos se encaixam em um sistema sustentável e ambientalmente correto, em vez de partir da posição de que o uso de PPPs traz riscos enormes e que a agricultura pode ser feita sem eles. Existem desenvolvimentos tecnológicos significativos, incluindo a agricultura de precisão, que ajuda na melhor orientação e uso de agroquímicos”, afirma.
Os países da UE estão reforçando as regras sobre o uso de pesticidas. A partir deste mês, a França proibiu a compra e uso de certos agrotóxicos para uso não agrícola, como na jardinagem doméstica e em parques públicos. “O procedimento de autorização da UE para produtos fitofarmacêuticos é um dos mais rigorosos do mundo”, conclui.
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