terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Durante velório, indígena que estaria morta liga para família e revela engano na identificação de corpo

Por Vinicios Araújo e Osvaldo Duarte

Um caso inusitado chamou a atenção do setor policial em Dourados nesta semana. Uma mulher dada como morta ligou para a família na hora do velório e revelou engano na identificação de corpo da defunta.

Segundo apurado pelo Dourados News, no dia 19, às 22h, uma mulher foi encontrada ferida com sinais de espancamento na Rua Coronel Ponciano, próximo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados.

Ela foi levada ao pronto-socorro e por conta da gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida ao Hospital da Vida. Mesmo com todo atendimento médico, no dia seguinte ela acabou morrendo e levada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados. A vítima não possuía identificação.

No mesmo período, uma família na Aldeia Bororó buscava informações sobre uma parente desaparecida. A irmã da mulher então foi ao instituto e teria reconhecido o corpo como o de Rosicleia da Silva Liandres.

Assim, foi dado processo para liberação do corpo a fim de realizar o velório, que durou de sábado até ontem (28), pois alguns familiares ainda não haviam chegado a Dourados.

O surpreendente é que, enquanto a mulher era velada na segunda-feira, a Rosicleia telefonou para a irmã informando que estaria em uma fazenda e que por problemas no local, havia tido que atrasar o retorno para casa.

A irmã ainda revelou que a indígena estaria sendo velada, mas Rosicléia deixou claro que estaria viva e que teria ocorrido um engano na identificação do corpo.

Encerrado o velório, o corpo da mulher retornou ao Imol e após exames periciais acabou então identificada como Cristina de Oliveira, 48, também moradora na reserva.

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