terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Extra é autuado por produtos vencidos e outras irregularidades

                                          Foto:Divulgação

Unidade central do Extra Hipermercados em Campo Grande foi autuada pelo Procon Estadual após a constatação de irregularidades.  Fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) constaram os fatos em produtos considerados de primeira necessidade.

Conforme divulgado pelo órgão, na unidade localizada na rua Maracaju, foi constatado a existência de prazo de validade vencido, ausência de  especificações de  data de fabricação, procedência ou composição,  embalagens  violadas e, ainda, divergência de preços entre os expostos nas gôndolas e os efetivamente cobrado nos caixas.

Entre os itens irregulares estavam   36 unidades de leite fermentado, 19 unidades de  aroma artificial para bolos, 13 unidades de fermento biológico e 10 unidade de pipoca pronta, todos vencidos.

Em volumes menores, foram encontrados,  também,  bolos,  castanha de caju, pó para pudim, leite longa vida, sorvete e  embalagens de lombo suíno e bife, entre outros.

Sem especificação de  vencimento ou procedência, foram encontradas 89 unidades de panetone de fabricação própria e pernil suíno expostos.

Além disso, no local, bandeja de tomate cereja se encontrava com aparência deteriorada.

Tanto os produtos vencidos ou que apresentavam sinais de deterioração foram descartados na presença  da equipe de fiscais e de representante  do estabelecimento comercial tendo sido expedido auto de infração que poderá ser convertido em multa.

Além disso foi constatada pela equipe do Procon Estadual,  divergência de preços entre as gondolas e o caixa em produtos como condicionador para cabelos, lava roupa líquido fórmula infantil para lactentes, mashmallow e biscoitos.

O órgão destaca que algumas ofertas divulgadas não correspondiam com a realidade da loja, o que se configura em propaganda enganosa.

O  superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, enfatizou que   “a fiscalização não leva em conta o fato do estabelecimento comercial ser de grande ou pequeno porte,  pertencer a redes ou não. Sempre que houver  denúncia ou reclamação, procuraremos averiguar e, se  constatadas irregularidades, agiremos para evitar prejuízos ao consumidor”.

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