Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto: Mauro Schafe
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INTA) afirmaram que o risco da febre aftosa no mundo inteiro ainda existe e está preocupando alguns pesquisadores ao redor do globo. De acordo com o INTA, a febre aftosa tem pelo menos 504 anos na Terra e a primeira menção compatível com a doença foi feita por um monge em Veneza em 1514.
“Graças aos avanços da vacinas e tecnologias de diagnóstico e aplicação rigorosa das estratégias de controle da doença, a Argentina hoje é um país livre de febre aftosa com vacinação na maior parte do território com exceção da Patagônia e dos Vales do Calingasta em San Juan que tem o status oficial de ‘febre aftosa sem vacinação’, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde animal (OIE)”, diz o Instituto.
Enquanto essa condição é compartilhada por muitos países que também foram capazes de controlar ou erradicar a doença. Existem vastas extensões do mundo, principalmente na África e na Ásia, onde os animais não têm cobertura vacinal adequada e o vírus que é transmitido aos seres humanos, não circulam livremente até atingir condições endêmicas.
Listada pela OIE como doenças de notificação obrigatória com o maior risco para a saúde, a febre aftosa afeta espécies de casco fendido, tanto domésticas quanto silvestres. Após a confirmação de um caso, o serviço de saúde animal de cada país, além de suspender o movimento da pecuária na área de foco precisa também bloquear as operações comerciais.
“Assim, este vírus representa um risco latente para todos os países - desenvolvidos e em desenvolvimento - com a atividade pecuária, devido ao fechamento forçado de mercados estrangeiros após sua declaração e perdas no mercado interno associadas à diminuição da produção, o sacrifício e o bloqueio do movimento dos animais”, conclui
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