O Globo Foto:Divulgação
Cerca de 4,2 milhões de cotistas do PIS/Pasep não sacaram o benefício e terão que esperar até completar 60 anos ou se aposentar para pegar o dinheiro, segundo balanço da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
O prazo para trabalhadores até 59 anos retirarem o dinheiro se encerrou na última sexta-feira. Segundo a Caixa, responsável pelo pagamento do PIS, 3,8 milhões, equivalente a 30% das pessoas que tinham direito, deixaram de fazer o resgate de R$ 5,4 bilhões.
O Banco do Brasil, que paga o Pasep, informou que R$ 596,6 milhões deixaram de ser sacados por 438.127 cotistas com até 59 anos. Tem direito às cotas do PIS/Pasep quem trabalhou com carteira assinada ou foi servidor público entre 1971 e 4 de outubro de 1988.
A liberação dos recursos hoje é feita após os 60 anos ou na aposentadoria. A possibilidade do saque para quem tem até 59 anos tinha prazo determinado e estava prevista em um decreto do presidente Michel Temer.
O cotista que perdeu o prazo não perde o direito, mas só poderá sacar o benefício quando atingir os requisitos previstos em lei. Além da aposentadoria e do aniversário de 60 anos, há outras situações que podem liberar o dinheiro: o cotista ou um de seus dependentes ter doença grave, como câncer ou AIDS, ou invalidez; militares reformados ou transferidos para a reserva e herdeiros.
Para saber se tem direito ao saque, o trabalhador com idade a partir de 60 anos pode consultar a situação do seu benefício na página da Caixa. A consulta permite ver o valor que tem a receber e os canais disponíveis para realização do pagamento. Caso o valor já tenha sido creditado em conta no banco ou por TED em outros bancos, o site informa os dados bancários.O Banco do Brasil administra atualmente 1,5 milhão de cotas remanescentes do Pasep, o que equivale a R$ 4,3 bilhões de saldo.
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