FOTO REPRODUÇÃO
Com a menor estrutura administrativa do País, o Governo de Mato Grosso do Sul é referência para a futura gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no que se refere à fusão das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente.
Indicado para ser chefe da Casa Civil, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou em entrevista à TV Globo que a fusão dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura seguirá o exemplo de Mato Grosso do Sul.
“O presidente não recuou em nada. Assim como já tem a experiência de alguns anos em Mato Grosso do Sul e em outros lugares do mundo: agricultura e meio ambiente de mãos dadas. É isso. Um ministério só”, disse.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que a unificação das secretarias no Estado foi feita de maneira a conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento: “Quando comecei o Governo, uma das partes da reforma administrativa, foi unificar Meio Ambiente e Desenvolvimento. Melhorou muito, principalmente os avanços nos licenciamentos ambientais, preservando a legislação vigente”, lembrou, em entrevista à Folha de São Paulo.
“Aqui, o resultado foi positivo porque conseguimos conciliar preservação ambiental com desenvolvimento do Estado. Sou favorável a isso. Já temos a regra, que é o código florestal. Agora, é seguir esta regra, mas com agilidade”, acrescentou.
Em seu primeiro mandato à frente do governo de Mato Grosso do Sul, Azambuja reduziu o tamanho da estrutura administrativa de 15 para 10 secretarias e cortou 3.900 cargos comissionados (de livre nomeação). “Diminuímos as estruturas para gastar menos com o governo e investir mais nas pessoas”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário