domingo, 15 de novembro de 2015

Brasileiro indica o que vale a pena no iPhone 6s



Enquanto os fãs da Apple no Brasil conheceram a nova geração do iPhone apenas na sexta-feira (13), um brasileiro está usando o aparelho desde setembro. Trata-se do estudante Vitor Epiphanio, 18, o primeiro a comprar a nova versão do smartphone no mundo.

Vitor faz intercâmbio na Austrália e, pouco mais de um mês atrás, com saco de dormir e tudo, era o primeiro na fila para comprar a novidade. Não se arrependeu, mas nem tudo são maravilhas.

O 3D Touch, a tela sensível a diferentes níveis de pressão, agradou, mas demorou a atrair a atenção do estudante. Não é uma coisa que fica à mostra. No começo, eu até esquecia da função, mas quando se acostuma é bem cômodo, disse Vitor via Facebook ele ainda está na Austrália.

O sistema permite, com um pouco de força, ver uma página na web sem abri-la. Um pouco mais de pressão e o site se abre. Também funciona com e-mails e em alguns aplicativos compatíveis, como o Instagram. Antes do 6s Plus, Vitor era dono de um 6 Plus, o modelo antecessor que ainda não tinha a tecnologia.

O estudante está dividido sobre o Touch ID, a identificação por impressão digital presente em iPhones anteriores. Ele está extremamente rápido agora. Mas nem sempre funciona na primeira tentativa se o seu dedo estiver um pouco úmido, diz. A bateria, ponto fraco em vários modelos do aparelho, não desagradou, embora a Apple tenha diminuído a autonomia na geração 6s.

Quando Vitor fez o upgrade, não se impressionou logo de cara com a câmera. Mas só até eu gravar um vídeo. Eu não gravo muitos, então só fui descobrir essa maravilha depois. Aí eu me apaixonei. Entre as capacidades do aparelho está a possibilidade de filmar em 4K, formato de altíssima resolução, e há novos recursos de estabilização de imagem.

O preço é outra coisa que deixou o estudante na dúvida. No Brasil, a versão mais básica, com menor tela e 8 Gbytes de armazenamento, custa R$ 3.999. Vitor não hesitou em comprar o seu novo 6s Plus, mas diz que não faria a mesma coisa se estivesse na sua terra natal. Eu digo que é um valor aceitável [no Brasil] se considerarmos o preço do dólar. Só que aqui onde estou morando, o salário mínimo é maior. Se estivesse no meu país de origem, eu não compraria.

Vitor volta para o Brasil no final deste ano, mas aproveitou para já comprar o iPad Pro, que chegou às lojas on-line da Apple nesta quarta-feira (11), em mais de 40 países, incluindo a Austrália.

E o sonho de trabalhar na Apple, um dos motivos que o fez esperar tanto tempo na fila do iPhone 6s, continua firme e forte nem precisa ser em um cargo de engenharia. Um trabalho em uma loja da Apple já estaria de bom tamanho, até mesmo em meio período. Eu só queria vestir a camisa da empresa e ajudar as pessoas a escolherem seus produtos. A ideia é que elas saiam da Apple com uma solução.

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