Foto: Rede Social
A prefeita de Campo Grande, descartou a possibilidade de antecipar parcelas do 13º salário dos servidores municipais, assegurando, no entanto, que o benefício será pago dentro do prazo legal. “Eu também gostaria de adiantar, mas a gente tem outras situações sendo resolvidas, então eu vou deixar para o prazo”, declarou.
Pela legislação, quando não há adiantamento em novembro, o pagamento integral deve ser efetuado até 20 de dezembro. Em 2024, o município já havia adotado esse modelo, que deve se repetir em 2025.
Enquanto o governo de Mato Grosso do Sul antecipou metade do 13º para setembro, e cidades como Nova Alvorada do Sul anunciaram depósito em outubro, a prefeitura da Capital mantém a estratégia de segurar o caixa. Nesta semana, Adriane prorrogou até 31 de dezembro o decreto de contenção de gastos publicado em março.
O texto restringe contratações, gratificações e diárias, limita aumento de carga horária para professores e determina corte mínimo de 25% em despesas de água, energia, combustíveis e impressões.
A medida busca frear o desequilíbrio fiscal: nos últimos 12 meses, a folha de pessoal consumiu R$ 3,02 bilhões, o equivalente a 57,73% da receita corrente líquida — ultrapassando em R$ 185 milhões o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No mesmo período, a arrecadação do município somou R$ 5,9 bilhões, com destaque para o ISS (R$ 704 milhões) e o IPTU (R$ 650 milhões).

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