Câmara, Senado e STF, irão parar por questões de segurança preocupados com possíveis manifestações de teor golpista
FOLHAPRESS
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não vai adotar o ponto facultativo no 7 de Setembro e dias próximos, ao contrário de Câmara, Senado e STF, que vão parar por questões de segurança, preocupados com possíveis manifestações.
Pesaram para a decisão dois fatores. Primeiro, a menos de 30 dias das eleições, a Justiça Eleitoral não vai conseguir interromper o expediente e servidores devem trabalhar, inclusive, na quarta-feira do feriado da Independência.
Em segundo lugar, o tribunal, ao contrário dos outros órgãos, não fica na Esplanada dos Ministérios, portanto, está fora da rota de deslocamento para quem vai para o desfile. A programação conta até com duas posses previstas para a semana que vem.
A primeira é na terça-feira (6), quando o ministro Raul Araújo Filho assume como membro titular, no lugar no ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Mauro Campbell. Na quinta-feira (8), é o ministro Benedito Gonçalves que assume a Corregedoria do TSE.
O desfile de 7 de Setembro deste ano está cercado de expectativas após o Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ter feito chamamentos para apoiadores irem às ruas em seu apoio no feriado – e fala ainda em dar uma resposta aos manifestos pró-democracia de 11 de agosto.
O último desfile cívico-militar do 7 de Setembro ocorreu em 2019. Nos dois anos seguintes, o evento não foi realizado em detrimento à pandemia da Covid-19, e no ano passado Bolsonaro impulsionou manifestações em Brasília e em São Paulo.
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