segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Soja fecha semana em queda nos mercados do Sul

 


O Paraná mantem-se por todo o mês na mesma situação
Por:  -Leonardo Gottems

Com recuo de R$ 2/saca, o mercado da soja do Rio Grande do Sul permaneceu travado no encerramento da semana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado muito parado nesta sexta-feira no Rio Grande do Sul, nada de novo ocorreu. Após o feriado as cotações só recuaram em Chicago e a semana permaneceu travada. Preços seguem negativados, sendo fortemente impactados pelas cotações de Chicago, que recuaram 2,13% nesta sexta-feira. Este recuo anulou a alta de 2,62% do dólar, de modo que os compradores não puderam melhorar as indicações de preço”, comenta.


“No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 186,50 para meados de outubro, variação negativa de R$ 2,00/saca, dando continuidade à indicação de uma tendência pessimista, como já comentado. No interior, por sua vez, variações homogêneas por quase toda a extensão do interior do Estado, com Ijuí, Cruz Alta e Passo Fundo perdendo também R$ 2,00/saca e indo respectivamente a R$ 180,50, R$ 181,50 e R$ 181,50. Até mesmo Santa Rosa passou por um dia de perda de igual magnitude ao marcar desvalorização de R$ 2,00/saca e ir a R$ 180,00”, completa.


Santa Catarina tem preços em queda e não tem negócios. “Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca perda expressiva de R$ 4,00/saca e vai a R$ 184,00 para 31/09. O dia de hoje trouxe quedas para quase todas as regiões estudadas e quando não caiu permaneceu parado, isso se deve ao forte impacto das quedas em Chicago. Ademais, nada foi efetuado em negócios”, indica.


O Paraná mantem-se por todo o mês na mesma situação, com volumes mínimos de negócios e poucas variações nos preços. “Esta semana passou por muitas situações que colocaram dúvida sobre o prosseguimento do mercado. No início da semana tivemos previsões de tempo que colocavam um paradigma negativo sobre a produção brasileira que podia novamente ser afetada; posteriormente a isso, altas no dólar causaram novos movimentos positivos no mercado que embora estivesse mais frágil pelo lado de Chicago, seguiu se valorizando”, conclui.

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