segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Grande atividade de exportações puxa milho na B3

 



“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta"
Por:  -Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) a grande atividade de exportação que existiu pelo segundo dia acabou puxando as cotações, segundo informações da TF Agroeconômica. “A nova alta do dólar, de 0,38%, somada à alta de 0,26% da cotação de milho em Chicago permitiu aos compradores voltarem a oferecer preços melhores aos vendedores, mais próximos de suas pedidas. Com isto, o farm selling foi grande em todo o país, novamente, nesta sexta-feira, com reflexos diretos sobre as cotações do mercado futuro do milho da B3”, comenta.



“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,97, alta R$ 0,15 no dia e de R$ 1,30 na semana (últimos 5 pregões); já janeiro/22 fechou a R$ 93,51, queda de R$ 0,26 no dia e alta de R$ 0,70 na semana e março/23 fechou a R$ 96,40, alta de R$ 0,26 no dia e de R$ 0,85 na semana”, completa.


A cotação de dezembro fechou em alta de 0,26% ou $ 1,75 cents/bushel a $ 679,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,29% ou $ 2,0 cents ou a $ 684,25. “Compras de oportunidade após queda em 3 rodadas consecutivas. Mercado limitado devido à chegada antecipada da colheita nos EUA. O clima parece favorável. As bolsas de valores e os mercados em queda em geral, condicionaram maiores promoções”, indica.


“À medida que a colheita de milho acelera, a NOAA prevê um pouco de chuva na região central. O sudoeste de Nebraska obterá o máximo na próxima semana com pelo menos 38,1mm acumulado. Iowa, llinois e Indiana também receberão 25,4mm de precipitações acumulado. O cinturão de milho do sul, onde a colheita é mais difundida, permanecerá principalmente seco durante a próxima semana”, conclui.

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