Foto: Reprodução
Na tarde desta terça-feira, dia 20 de setembro, a Desembargadora. Jaceguara Dantas da Silva recebeu o prêmio "Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença 2020", promovido pela Embaixada e os Consulados dos Estados Unidos no Brasil. Emocionada, a magistrada contou que recebe o prêmio com grande alegria e muita honra pois, em seu entender, a honraria representa uma deferência especial, o reconhecimento ao trabalho que desenvolveu durante toda sua trajetória profissional.
“Esse prêmio representa o reconhecimento aos valores e, sobretudo, aos ideais humanistas que cultivo na realização do trabalho que realizo com muita verdade. Recebê-lo foi uma surpresa e me trouxe muita alegria saber que sou parte de um grupo seleto de mulheres agraciadas com tal honraria. No Brasil inteiro, por ano, são apenas sete mulheres inspiradoras a recebê-lo e me sinto muito feliz em fazer parte desse grupo”.
Empossada no cargo de desembargadora, pelo quinto constitucional, em janeiro de 2022, Jaceguara Dantas da Silva ingressou no Ministério Público em 1992, após ser aprovada no XI Concurso Público de Provas e Títulos para o MPMS. Antes de ser nomeada, era procuradora titular da 1ª Procuradoria de Justiça Criminal e diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público de MS.
Foi Membro do Conselho Superior do MPMS nos biênios 2017/2018 e 2019/2020; foi titular da 67ª Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos na Capital. É doutora em Direito Constitucional pela PUC/SP e mestre em Direito do Estado pela PUC/SP.
É especialista em Direito Civil, com concentração em Direitos Difusos e Coletivos, pela Universidade Federal de MS (UFMS), e autora do livro “Ministério Público e Violência Contra a Mulher: Do Fator Gênero ao Étnico-Racial”, publicado em 2018, pela editora Lumen Juris.
Questionada sobre o que diria a quem faz um trabalho na área de direitos humanos e gostaria de ter também o reconhecimento por todo o esforço, dedicação e empenho envolvidos, Jaceguara destacou que o prêmio é consequência de um trabalho bem feito.
“Acredito que o trabalho nunca deve buscar o reconhecimento em si, mas deve ser norteado e inspirado por ideias e valores que nutrimos e pelo amor que dedicamos a esse trabalho. O reconhecimento é uma mera consequência da forma com a qual nós desenvolvemos o trabalho”, concluiu.
Prestigiaram a entrega do prêmio à magistrada os presidentes do Tribunal de Justiça, Des. Carlos Eduardo Contar, e da Associação dos Magistrados de MS (Amamsul), Giuliano Máximo Martins, além da Desa. Elizabete Anache e do juiz auxiliar da Presidência do TJMS Eduardo Siravegna.
Saiba mais – O prêmio "Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença" homenageia mulheres brasileiras que estão na linha de frente dos desafios locais, nacionais e globais e também aquelas nos bastidores, trabalhando para romper barreiras para promover mudanças positivas à sociedade brasileira, por meio de iniciativas econômicas e ambientais, engajamento cívico, inclusão e os direitos dos migrantes e refugiados, políticas de minorias religiosas e étnicas, comunidades indígenas, mulheres com deficiência e outros grupos historicamente marginalizados.
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