sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Cotações em queda para o milho exportação

 


O Paraguai teve dia parado, com a continuação dos problemas da fronteira
Por:  -Leonardo Gottems


O milho brasileiro para exportação tem cotações em queda e prêmios inalterados neste momento, segundo a TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro subiu para $59 cents/bushel, sem comprador; novembro a 74, sem comprador, dezembro a 88. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA não vimos cotações”, comenta.



Em relação ao milho argentino os preços subiram US$ 1/t e ainda estão altos para o Brasil. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 278 outubro e US$ 282 novembro. Para safra nova não houve cotações. Mercado de Panamax subiram para US$ 286 outubro sem cotações para os demais meses. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqu iem US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, completa.


O Paraguai teve dia parado, com a continuação dos problemas da fronteira. “Negócios pontuais para cereais durante o dia. O mercado brasileiro não vem apresentando números para entregas imediatas. Além disso, desacelerou novamente a passagem de fronteira devido ao grande volume de carga na fila. Com isso os vendedores procuram negócios localmente, mas os valores na FAS não reagem, limitando o interesse dos vendedores, mas enfim, alguns negócios específicos foram relatados. Para a safra de 2023, observa-se um pequeno aumento nas movimentações, com alguns negócios sendo cadastrados para o Brasil a ser retirados dos silos”, indica.


“Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,66, alta de R$ 0,19 no dia e queda de R$ 0,16 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,45, alta de R$ 0,25 no dia e queda de R$ 0,32 na semana e março/23 fechou a R$ 95,98, queda de R$ 0,17 no dia e de R$ 0,16 na semana”, conclui.

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