sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Colheita derruba milho na B3

 


Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana
Por:  -Leonardo Gottems


O mercado de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) teve nova queda por pressão da oferta e pouca demanda, segundo informações da TF Agroeconômica. “A grande oferta, provocada por uma colheita cheia, somada à pouca demanda extra de exportação continua pressionando as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo. Os preços internacionais estão abaixo do que o produtor deseja (algo ao redor de R$ 75,00/saca no Centro-Oeste) e, por isto, está retendo as vendas”, comenta. 



“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 84,71, queda R$ 0,79 no dia e de R$ 0,13 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 88,73, queda de R$ 1,01no dia e alta de R$ 1,70 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 93,12, queda de R$ 0,86 no dia e alta de R$ 1,11 na semana”, completa. 


A cotação do milho para setembro, mês base, fechou em nova forte queda de 2,23% ou $ 15,0 cents/bushel a $ 658,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,74% ou $ 11,75 cents ou a $ 664,75. 


“O mercado foi afetado pela tendência geral, diante de um cenário adverso para a economia mundial que está afetando a demanda. A queda do petróleo e do trigo, juntamente com a alta do dólar, transmitiu fraqueza. Projeções de produção ajustada nos EUA deram sustentação aos preços. A evolução dos embarques da Ucrânia é acompanhada de perto. O petróleo bruto recuou recentemente e está de volta aos US$ 80 por barril”, conclui a consultoria agroeconômica, nesta manhã, se referindo à última quinta-feira. 

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