Foto; Embrapa-Reprodução
Por Canal Rural
No segundo trimestre de 2022, foram abatidas 14,07 milhões de cabeças de suínos, um recorde desde o início da série histórica, em 1997. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidos 7,38 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2022, com alta de 3,5% frente ao mesmo período de 2021.
O material aponta, ainda, que foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, uma queda de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e queda de 2,7% ante o primeiro trimestre de 2022.
A aquisição de leite cru foi de 5,40 bilhões de litros no segundo trimestre de 2022, uma queda de 7,6% em relação ao 2o trimestre de 2021, e recuo de 8,9% frente ao trimestre imediatamente anterior. Foi a menor captação para um segundo trimestre desde 2016.
A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, maior resultado para um segundo trimestre, desde 1997. Houve estabilidade frente ao 2o trimestre de 2021 e aumento de 1,8% ante o 1o trimestre de 2022.
Abate de suínos foi recorde da série histórica iniciada 1997
No segundo trimestre de 2022, foram abatidas 14,07 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,2% ante ao mesmo período de 2021 e de 3,0% frente ao 1º trimestre de 2022.
O abate de suínos teve altas em 19 das 25 unidades da federação (UFs) participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em:
Santa Catarina (+270,04 mil cabeças);
Paraná (+258,35 mil);
Rio Grande do Sul (+108,05 mil);
São Paulo (+103,45 mil);
Mato Grosso do Sul (+78,29 mil);
Minas Gerais (+75,68 mil);
Goiás (+43,49 mil).
A queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-40,26 mil). Santa Catarina, por sua vez, continua liderando o abate de suínos, com 28,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,9%) e Rio Grande do Sul (17,1%).
Abate de bovinos sobe 3,5%
No segundo trimestre de 2022, foram abatidos 7,38 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa alta de 3,5% ante o segundo trimestre de 2021, e crescimento de 5,7% frente ao trimestre imediatamente anterior. O mês de menor atividade no trimestre foi abril, (2,26 milhões de cabeças), enquanto maio apresentou o melhor desempenho (2,59 milhões).
O total de fêmeas abatidas foi de 2,93 milhões, com alta de 12,8% frente ao segundo trimestre de 2021 e estabilidade ante o mesmo trimestre de 2020.
O abate de bovinos cresceu em 19 das 27 UFs. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, os aumentos mais significativos ocorreram em:
São Paulo (+163,90 mil cabeças);
Minas Gerais (+59,34 mil);
Mato Grosso do Sul (+35,62 mil);
Tocantins (+28,74 mil);
Bahia (+28,30 mil);
Paraná (+25,49 mil);
Maranhão (+12,20 mil).
Em contrapartida, as maiores variações negativas ocorreram em: Goiás (-73,77 mil), Mato Grosso (-41,04 mil), Rondônia (-22,66 mil), Rio Grande do Sul (-4,29 mil) e Acre (-3,57 mil).
Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,0% da produção nacional, seguido por São Paulo (12,0%), Mato Grosso do Sul (11,3%) e Minas Gerais (10,3%).
Abate de frangos cai 1,4%
Foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos no segundo trimestre deste ano, com quedas de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e 2,7% ante o 1º trimestre de 2022. Apesar das retrações, a pesquisa registrou o melhor mês de maio na série histórica iniciada em 1997.
O abate de 21,02 milhões de cabeças de frangos a menos no segundo trimestre de 2022, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado pela queda no abate em 17 das 25 UFs que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em:
Santa Catarina (-5,69 milhões de cabeças);
Mato Grosso (-4,28 milhões de cabeças);
Rio Grande do Sul (-3,97 milhões de cabeças);
Goiás (-3,26 milhões de cabeças);
São Paulo (-2,34 milhões de cabeças);
Minas Gerais (-1,36 milhões de cabeças);
Mato Grosso do Sul (-891,02 mil cabeças);
Bahia (-890,29 mil cabeças).
Em contrapartida, ocorreu aumento em: Paraná (+6,90 milhões de cabeças).
No ranking das UFs, o Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,1%) e Santa Catarina (13,0%).
Aquisição de leite tem o pior resultado do trimestre desde 2016
A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,40 bilhões de litros no consolidado do segundo trimestre deste ano, com quedas de 7,6% frente ao 2o trimestre de 2021 e de 8,9% ante o trimestre anterior. Foi a menor captação para um segundo trimestre desde 2016.
Reduções em 20 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de unidades da federação, as quedas mais significativas ocorreram em:
São Paulo (-115,67 milhões de litros);
Goiás (-98,62 milhões de litros);
Minas Gerais (-95,81 milhões de litros);
Rio Grande do Sul (-65,81 milhões de litros);
Paraná (-22,07 milhões de litros);
Mato Grosso (-21,66 milhões de litros).
Em compensação, os acréscimos mais relevantes ocorreram em Sergipe (+18,18 milhões de litros) e Santa Catarina (+17,45 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,% da captação nacional, seguido por Paraná (14,7%) e Rio Grande do Sul (12,7%).
Aquisição de couro apresenta aumento
No segundo trimestre de 2022, os curtumes investigados declararam ter recebido 7,49 milhões de peças de couro, com redução de 0,9% ante o segundo trimestre de 2021 e alta de 5,1% frente ao 1º trimestre de 2022.
Houve quedas em 11 das 17 UFs com curtumes elegíveis para pesquisa. As variações negativas mais expressivas, em UFs com mais de 5,0% de participação de couro, ocorreram em:
Paraná (-83,03 mil peças);
Goiás (-34,32 mil);
Pará (-31,91 mil);
Mato Grosso (-25,12 mil).
Já os aumentos mais significativos ocorreram no Mato Grosso do Sul (+82,20 mil), Rio Grande do Sul (+68,33 mil) e São Paulo (+30,53 mil).
Mato Grosso continua a liderar, com 16,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (14,6%) e São Paulo (11,1%).
Produção de ovos de galinha é a maior já registrada
A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, com estabilidade ante o mesmo trimestre de 2021 e um aumento de 1,8% frente ao primeiro trimestre de 2022. Apesar da pequena diferença na comparação anual, esse resultado representa a maior produção já registrada para um segundo trimestre — similar ao que ocorreu com o abate de suínos.
Houve aumentos em 12 das 26 UFs participantes da pesquisa. Os incrementos mais significativos ocorreram em:
Ceará (+3,0 milhões de dúzias);
Minas Gerais (+2,73 milhões);
Tocantins (+2,17 milhões).
Em contrapartida, as variações negativas mais significativas ocorreram no Espírito Santo (-4,11 milhões), Rio Grande do Sul (-2,61 milhões), Amazonas (-2,52 milhões), Pernambuco (-2,44 milhões) e Goiás (-1,04 milhões).
São Paulo continuou sendo o maior produtor de ovos, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,2%), Paraná (9,1%) e Espírito Santo (8,5%).
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