sexta-feira, 6 de maio de 2022

Milho paraguaio segue voltado para a safrinha

 


O mercado está voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa
Por:  -Leonardo Gottems

Em relação ao milho do Paraguai, o mercado segue voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino recuaram novamente, com as quedas dos prêmios, que reduziram as altas de Chicago”, comenta.



“Para navios Handysize os preços do dia para maio ficaram em US$ 306; os preços recuaram US$ 4/t para US$ 302 para junho e julho; recuaram também US$ 4/t para US$ 300 para agosto e recuaram US$ 6/t para US% 296 setembro. Para os navios Panamax, não cotaram maio e recuaram US$ 2/t para US$ 312 junho e US$ para $310 para julho. Agosto foi cotado a US$ 300/t. Não houve cotações para os demais meses”, completa.


O mercado está voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa. “Os valores spot permaneceram estáveis durante o dia, repetindo números do dia anterior, o que não estimulou os vendedores durante o pregão”, indica.


“Os compradores do mercado FAS apresentam valores menos atrativos nesta semana, não dando conta dos números apresentados pelo mercado brasileiro, onde além de comprar com valores melhores, a qualidade é menos exigente, mas a logística preocupa os vendedores, já que durante safra, pudemos ver um grande volume de caminhões saindo e, se a situação atual das organizações brasileiras na liberação de cargas continuar, pode ser um trabalho bastante exaustivo finalizar os embarques”, informa.


“O milho futuro paraguaio para a safra 2022 desvalorizou U$ 5 por tonelada nas exportações pelo Rio Paraguai e o para a safra 2021 teve uma queda geral de U$10 por tonelada nos diferentes pontos de demanda do mercado interno paraguaio. Mercado regional brasileiro com referências em estabilidade para ambas as safras”, conclui.

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