terça-feira, 17 de maio de 2022

Defesa Civil Nacional faz alerta após previsão de ciclone no Sul do Brasil

 


                                           Foto; Divulgação

IstoÈ


O Ministério do Desenvolvimento Regional alertou na segunda-feira (16) que um ciclone subtropical pode atingir o Sul do país a partir desta terça-feira (17). O fenômeno, que pode provocar ventos de 100 km/h, deve ser sentido principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o risco de um furacão não está descartado.



Por conta da previsão, o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MDR, Armin Braun, alertou para os cuidados que a população precisa ter e as medidas a serem tomadas para que o impacto dos ventos e das chuvas seja menor.


“Rajadas de vento de 100 quilômetros por hora podem causar destelhamento de estruturas mais precárias, queda de pequenas árvores e de postes e, com isso, pode ocorrer interrupção do fornecimento de energia. As pessoas devem evitar sair de casa durante tempestades, buscar locais mais protegidos e informações sobre quando os ventos vão acontecer”, destacou Braun.


“Também é importante desligar a energia da tomada, fechar a saída de gás do botijão. Pequenas ações são importantes na busca da autoproteção e da proteção comunitária. Em caso de emergência, a própria Defesa Civil pode ser acionada no telefone 199 e os bombeiros no 193”, acrescentou.


De acordo com o diretor Inmet, Miguel Ivan, será emitido um boletim a cada 12 horas, com atualizações em relação à tempestade subtropical, batizada de “Yakecan”, que significa “o som do céu” em tupi-guarani.


“A tempestade subtropical será mais intensa no Rio Grande do Sul, principalmente na madrugada de terça-feira. Depois, deve se deslocar para o mar. É provável que se restrinja ao alto mar. Mas, se houver uma mudança e os ventos aumentarem, pode seguir para a costa e impactar a vida das pessoas nos próximos três ou quatro dias”, explicou.


Ainda segundo Ivan, tecnicamente, o ciclone pode ser classificado como furação caso as rajadas de vento cheguem a mais de 120 km/h. O diretor do Inmet destacou que “não há razão para nenhum pânico”, mas que há uma possibilidade de o ciclone subir para a classificação de furacão.

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