sábado, 23 de abril de 2022

Tereza diz que só vai definir suplentes em julho, véspera das convenções

 

                                            Foto; Divulgação
Deputada federal e ex-ministra precisou agir para esfriar disputa por suplência e também para consolidar pré-candidatura ao Senado

EDUARDO MIRANDA


A pré-candidata ao Senado Tereza Cristina precisou agir para devolver aos bastidores a negociação para definir quais serão os suplentes de sua candidatura. 


A deputada federal e ex-ministra da Agricultura disse, em entrevista ao Correio do Estado, que ainda não escolheu o nome do suplente e que só vai definir os nomes às vésperas das convenções.


As convenções partidárias estão marcadas para o período entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Até lá, neste intervalo de três meses, a expectativa é de que o debate sobre a suplência de Tereza Cristina se arrefeça e que a discussão volte ao que realmente importa à ex-ministra: sua pré-candidatura ao Senado.


“Eu quero ser Senadora, tenho um projeto. Entendo que já dei minha contribuição ao Executivo”, disse Tereza Cristina.


A ex-ministra ressaltou que em 2015, quando tomou posse para seu primeiro mandato para deputada federal, recebeu convite de Reinaldo Azambuja (PSDB), que também havia sido eleito para o governo no mesmo período. 


“Agradeci naquela época a Reinaldo, porque entendia que tinha um trabalho a fazer na Câmara. Desta vez, entendo que tenho um trabalho a fazer no Senado”, afirma a deputada federal e ex-ministra.


Na semana passada, a equipe de Tereza Cristina emitiu uma nota oficial depois de reportagem publicada revelando as especulações sobre os bastidores da disputa pela suplência da candidatura dela. Havia quem dissesse que, em caso de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), Tereza Cristina assumiria novamente o Ministério da Agricultura. A pré-candidata ao Senado correu para negar a informação.


“O meu ciclo como ministra se encerrou. Com muito trabalho e dedicação, dei a minha contribuição ao País e ao governo federal. Agora, o meu desejo é ajudar o meu estado, o Brasil e o presidente Bolsonaro no Senado Federal, caso seja essa a vontade do sul-mato-grossense”, afirmou Tereza Cristina em nota.


ALIADOS

Publicamente, dois aliados disputam a primeira suplência de Tereza Cristina: o ex-senador Pedro Chaves (PP) e Cláudio Mendonça.  


Chaves, que alcançou o Senado também pela suplência (tornou-se senador após a prisão e perda do mandato do ex-petista Delcídio do Amaral), filiou-se ao PP no dia 1º deste mês e correu às redes sociais para anunciar o feito, como se ele já estivesse decidido.  


“Seguimos juntos em nossa pré-candidatura. Tereza como senadora e eu como senador suplente. Ela foi excepcional para nosso estado como Ministra e será uma excelente senadora”.


Já Mendonça trilha uma campanha mais discreta, mas não menos eficiente. Ele é do grupo de Tereza Cristina há anos, é do Sebrae e conta com o apoio de diretores de federações ligadas ao sistema S.


Com informação do Portal Correio do Estado

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