segunda-feira, 11 de abril de 2022

Safra de trigo deve ser recorde em SP

 



Estado de São Paulo tem possibilidade de fechar o ano de 2022 com volumes na casa das 400 mil tonelada

Por:  -Aline Merladete


O estado de São Paulo tem possibilidade de fechar o ano de 2022 com uma safra recorde de trigo, com volumes na casa das 400 mil toneladas. Esse foi a expectativa apresentada na primeira reunião da Câmara Setorial do grão no estado, realizada na manhã do dia 07 de abril em formato híbrido, com participação presencial na Cooperativa Agrícola de Capão Bonito (CACB) e acompanhamento virtual pelo canal do YouTube do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo (Sindustrigo).



Segundo o reporte das quatro maiores cooperativas paulistas produtoras de grãos, espera-se que a safra de trigo de 2022 seja recorde, tendo em vista as estimativas apresentadas. “Este número será atingido se as condições climáticas deste ano forem favoráveis para o cultivo, o que levaria a um aumento da produtividade nos campos paulistas, tendo em vista que a área plantada será similar à do ano passado”, explica o presidente da Câmara Setorial de Trigo Victor Oliveira.


Caso essa expectativa se concretize, os produtores de São Paulo reverteriam a queda na produção registrada na safra de 2021, que foi afetada pelas geadas durante o desenvolvimento do trigo. “O fator climático e o aumento nos custos envolvidos na produção foram elementos que limitaram a cultura do trigo na última safra a 255 mil toneladas”, de acordo com Oliveira. Em contrapartida, um dos fatores que estimulou os produtores paulistas em meio aos desafios de 2021 foi o preço do trigo, o que contribuiu para a rentabilidade dos negócios.


O conflito entre Rússia e Ucrânia e as consequências para o mercado de trigo também fizeram parte da pauta da reunião. O trader da Cofco International Daniel Lima definiu como desafiador o panorama para os próximos meses. “Toda essa situação do conflito tem pressionado a oferta, o que afetará a precificação do trigo em players como a Argentina, que tende a crescer como exportador no mercado internacional. Como os preços no Brasil, de certa forma, refletem o que acontece na Argentina, também sentiremos uma diferença nos valores do trigo”.


as informações são do Sindustrigo.

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