quarta-feira, 6 de abril de 2022

Quadrilha entra em agência e leva quase R$ 500 mil de cofre

 

                                           Foto; Reprodução



Quadrilha invadiu agência do Bradesco na região central de Campo Grande na tarde de domingo (3/4) e levou do cofre, R$ 449.751 em espécie. Apesar de todo o aparato de segurança de um banco, o crime só foi descoberto um dia depois, quando os funcionários chegaram para trabalhar. 


A informação é do Campo Grande News e segundo investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), o grupo teria conseguido ajuda de dois técnicos em sistema de segurança que já trabalharam na unidade.



Everton da Silva Souza, 35, é morador do Bairro Coophavilla 2 e foi preso em Aparecida do Taboado, para onde havia viajado a trabalho, no dia seguinte à invasão. Ele passou por audiência de custódia no fim da manhã desta quarta-feira (6) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.


Já hoje (6/4) à tarde, Edmilson Custódio, escondido em endereço no Bairro Los Angeles. Segundo Everton, o comparsa também trabalha com sistemas de segurança e ele era o contato com outros integrantes da quadrilha.


O crime


Ainda conforme o Garras quatro homens foram ao local num GM Prisma e três deles entraram no prédio e em seguida quebraram “cirurgicamente” a parede de um banheiro que dá acesso à parte de traz do cofre, evitando assim que alarmes tocassem.



Os policiais chegaram até Everton, porque conseguiu a listagem dos funcionários da empresa que havia trabalhado na manutenção do banco dias antes. Ele já era suspeito de ter participado de furto à agência da Caixa Econômica Federal de Aquidauana, de onde foram levados R$ 700 mil, em outubro do ano passado.


Ainda de acordo com o Campo Grande News, na casa de Everton, foi encontrado o carro na garagem. Ele continuou sendo monitorado até ser preso no interior. Num primeiro momento, o investigado negou qualquer participação no crime, mas depois confessou.


Ele também entregou Edmilson e liberou aos policiais o acesso ao seu celular, onde mais dois suspeitos foram identificados.


Ao site, o advogado de Edmilson Custódio, Cairo Frazão, afirma que o cliente foi apenas contratado para “passar informações privilegiadas” sobre o funcionamento da agência bancária e que foi recrutado para entrar no esquema por Everton, que diz o contrário.

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