terça-feira, 26 de abril de 2022

Professores da Universidade Federal MS aderem à paralisação nacional nesta quinta-feira

 

Categoria pede reajuste de 19,99% referente à inflação acumulada nos três anos de governo Bolsonaro

ANA CLARA SANTOS, KETLEN GOMES

Em adesão ao calendário nacional de lutas do Fórum das Entidades Nacionais dos Serviços Públicos (Fonasefe), os professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul irão paralisar todas as atividades nesta quinta-feira (28).


A previsão é de que o movimento seja aderido em todos os câmpus da instituição no Estado. De acordo com Associação dos Docentes de UFMS (Adufms), é esperado que ao menos 80% dos docentes suspendam as aulas neste dia.


Conforme informações da vice-presidência da entidade, professora Mariuza Guimarães, no dia da paralisação haverá aulas públicas para explicar as reivindicações da categoria junto ao Governo Federal para explicar os motivos do protesto, especialmente para os estudantes. 


Ainda de acordo com a professora, esta semana já se consolidou como período de defesa da educação pública. Dessa forma, entre esta segunda-feira (25) e sexta-feira (29), serão realizadas diversas atividades em todo o Brasil, incluindo Institutos Federais, unidades de educação básica, bem como nas universidades públicas.


“É um momento de reflexão e de interlocução com a sociedade, com vistas a evidenciar a relevância da educação pública para um país que se pretende desenvolvido”, destaca Mariuza.


Luta Nacional 


Servidores federais, incluindo professores do ensino superior, estão em campanha unificada para reivindicar a recomposição de seus salários. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o reajuste pedido é de 19,99%, que se refere à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE). 


Contudo, ainda conforme a entidade, a perda salarial é maior, uma vez que os trabalhadores estão sem reajuste desde 2017, acumulando uma defasagem salarial de, pelo menos, 49, 28%. 


Paralisações das atividades acontecem em universidades federais no Brasil todo durante a semana. 


Com informação do Portal Correio do Estado

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