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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de acordo com informações do site "Gizmodo", aprovou, recentemente, um novo tratamento para o câncer. O método, resultado de mais de 10 anos de pesquisa, usa células CAR-T (células modificadas em laboratórios para combater o câncer) do próprio paciente, que são modificadas em laboratório para combater os tumores.
O tratamento não é considerado um remédio, mas funciona em alguns passos: 1º) células T (defesa do sistema imunológico) são retiradas do paciente e enviadas para um laboratório nos Estados Unidos. 2º) lá, elas passam por uma modificação genética, tornando-se aptas para combater o câncer. 3º) o "produto" retorna para ser injetado no paciente.
"O novo tratamento é indicado para pessoas de até 25 anos com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e adultos com Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB)", aponta o site Gizmodo. Porém, Vanderson Rocha, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, afirmou que especialistas da USP Ribeirão Preto estão trabalhando em um produto próprio, para que não precise ser enviado para os EUA. De acordo com Rocha, o produto poderia ser usado não só para o câncer no sangue, mas também outras doenças como lúpus e fibrose cística.
O tratamento já foi aprovado em alguns países como, por exemplo, Estados Unidos, União Europeia e Japão. No Brasil, o preço não é acessível e pode chegar a custar até R$ 2 milhões, impossibilitando que a imunoterapia chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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