terça-feira, 12 de abril de 2022

B3 tem mais um dia de queda para o milho

 


A Bolsa de Chicago fechou em queda por tomada de lucros, mas os fundamentos podem mudar
Por:  -Leonardo Gottems

Na B3, segundo a TF Agroeconômica, o milho fechou em queda, acompanhando Chicago e a espera por uma safrinha robusta. “Os preços voltaram a fechar em queda, nesta segunda-feira. Com a maioria dos compradores do físico esteja abastecida e esperando apenas a colheita da Safrinha e as quedas em Chicago (-0,55%) e do dólar (-0,39%) desestimularam os preços da exportação, nesta segunda-feira", comenta.



“Alguns exportadores voltaram a consultar preços na esperança de exportação, porque há grande demanda externa, faltando pouco para o alinhamento dos preços. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em queda, nesta segunda-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,87, 1ueda de R$ 0,33/saca no dia e de R$ 0,48 nos últimos 5 pregões(semana); julho/22 fechou a R$ 86,85, queda de R$ 0,21 no dia e de R$ 0,54 na semana; setembro/22 fechou a R$ 86,97, com alta de R$ 0,01 no dia, mas queda de R$ 0,05 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 88,41 com alta de R$ 0,05 no dia e queda de R$ 0,95 na semana”, completa.


A Bolsa de Chicago fechou em queda por tomada de lucros, mas os fundamentos podem mudar. “A cotação do milho para maio22 fechou em queda de 0,55% ou 4,25 cents/bushel a $ 764,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 0,20% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 759,25”, indica.


“Realização de lucros após ganhos recentes, gerou perdas nas posições iniciais. O USDA anunciou vendas importantes para a China (1,02 milhão de toneladas), dando suporte aos preços. Há especulações com uma revisão para baixo na área a ser plantada, estimulando os preços da safra. Importadores chineses encomendaram 1,02 MT demilho de exportadores privados dos EUA. A  compra será dividida em 680k T safra antiga e 340k T para 23/22”, conclui.

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