Foto; Divulgação
Celso Bejarano, Gabrielle Tavares
Mau tempo forçou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a retornar para Brasília e cancelar, nesta segunda-feira (13), sua ida para Carmelo Peralta, no Paraguai, região de fronteira, ao lado de Porto Murtinho, cidade sul-mato-grossense.
O mandatário iria participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da construção da ponte sobre o rio Paraguai, que liga Porto Murtinho a Carmelo Peralta.
Essa obra integra o chamado projeto da Rota Bioceânica, que encurta o tempo de exportação de produtos brasileiros para a China, por exemplo, em até 17 dias.
Com o mau tempo, o avião que trouxe Bolsonaro de Brasília, pela manhã, ao invés de pousar na cidade de Bonito (MS) para depois seguir para o território paraguaio, desviou o trajeto e veio para Campo Grande.
Na capital sul-mato-grossense, o presidente foi ao Mercadão da cidade, onde conversou e tirou fotografias com simpatizantes, comeu pastel de queijo, tomou tubaína e registrou jogo na lotérica instalada dentro do comércio.
Na sequência, o presidente visitou o Comando Militar do Oeste (CMO) e seguiu para a Base Aérea de Campo Grande, de onde retornou à Brasília.
Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assessores e também de Fábio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos.
A solenidade na cidade paraguaia, mesmo sem a presença do presidente brasileiro, seguiu em frente. O governador de MS, Reinaldo Azambuja, do PSDB, e o presidente paraguaio, Mário Benitez, participaram do evento.
O plano Rota Bioceânica, debatido pelos governos paraguaios e brasileiros desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, no início dos anos 2000, é uma grande aposta do setor produtivo dos dois países, principalmente ligados ao agronegócio.
Com informação do Portal Correio do Estado
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