Por Wender Carbonari e Osvaldo Duarte
Antes de ser encontrado morto, o indígena Elinho Arévalo, 33, teria demonstrado remorso pelas atrocidades praticada contra a própria sobrinha, Raissa da Silva Cabreira, 11.
De acordo com depoimento de Leandro Pinosa, 20 - companheiro de cela de Elinho e também acusado de participação no crime sexual e assassinato da menina de etnia Kaiowá - o tio da vítima estaria arrependido.
Os dois estavam na cela 30 da galeria seis da PED (Penitenciária Estadual de Dourados), ala separada dos outros detentos onde foi encontrado morto nesta quinta-feira (12). Eles haviam sido transferidos para penitenciária na quarta-feira (11) após ordem de prisão ser convertida em preventiva.
Leandro detalhou que nas cerca de 24 horas em que passou na PED, Elinho estava quieto e chorou ao se lembrar dos crimes.
Como informado pelo Dourados News, o companheiro de cela disse que o homem aproveitou uma corda usada para passar objetos entre os cômodos para cometer suicídio.
Estupro e homicídio
Elinho Arévalo é acusado de violentar sexualmente a própria sobrinha desde que ela tinha 5 anos de idade.
Ele flagrou Leandro e três adolescentes estuprando Raissa em uma casa abandonada próximo de pedreira abandonada localizada na Aldeia Bororó, Reserva Indígena Federal de Dourados.
Em vez de ajudar a menina, ele teria se juntado aos quatro jovens envolvidos no estupro coletivo seguido de homicídio.
As investigações do SIG (Setor de Investigações Gerais) indicam que a menina de etnia Kaiowá teria ameaçado contar a outros familiares sobre os abusos que estava sofrendo.
Após as ameaças, os cinco supostos estupradores decidiram jogar Raissa de paredão em pedreira, onde foi encontrada por populares nas primeiras horas da manhã de segunda-feira (9).
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