sábado, 20 de fevereiro de 2021

Trad diz que mudanças no segundo escalão serão decididas até março

 Flávio Veras


O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), afirmou nesta sexta-feira (19) que ainda está avaliando nomes que poderão integrar o novo segundo escalão do Executivo Municipal, devido ao projeto de lei que autoriza a reforma administrativa pública. Segundo Trad, os nomes da nova reformulação serão revelados até março deste.


A legislação foi apresentada na última quinta-feira (23) aos vereadores da Capital, durante a sessão solene de abertura do ano legislativo.  


O anúncio foi feito hoje, também na Câmara, em uma solenidade em que o prefeito apresentou a equipe de governo no mandato atual e o programa de desenvolvimento e geração de emprego de Campo Grande, o “Reviva Mais Campo Grande”.



De acordo com Trad, o reordenamento não poderá ter gastos acima do que já foi apresentado.  


“Para conter aumento nas despesas já existe uma lei federal e, por esse motivo, não posso aumentar oneração dos cofres públicos e os custos com pessoal, então todo o reordenamento ou reestruturação tem que ser com os ingredientes que nós temos. Não posso criar uma secretaria e criar um gasto acima do que já foi previsto no ano anterior, se existe dez secretarias e 6 funcionários, posso criar 11ª, porém terei que reutilizar os servidores já existentes no nosso quadro de funcionários”, explicou.


Uma das mudanças já anunciada foi a de Cleiton Tiago como o novo subsecretário de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Campo Grande), no lugar de Vinícius Viana Alves Correa. A outra que deverá ser implementada é a elevação da Diretoria-Geral de Compras e Licitações (Dicom) para uma subsecretaria.  


Ralphe da Cunha Nogueira permanecerá à frente da autarquia. Na solenidade, Trad oficializou Laura Marina Ferreira Sousa de Miranda à frente da Subsecretaria de Juventude e Maria Helena Bughi na Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amashf).


Reorganização

Na justificativa do projeto de reorganização da máquina pública, o prefeito afirmou que a experiência do primeiro mandato revelou que a excelência na gestão administrativa municipal  não se limita a equilibrar as contas.  


“É preciso, além disso, eliminar a dívida social que se avoluma com as demandas do cidadão campo-grandense. Resgatar e saldar essa dívida é o que dá sentido ao nosso segundo mandato, pois cada centavo economizado na reestruturação administrativa será direcionado à aplicação em programas e ações de retomada do desenvolvimento econômico da cidade, estagnado em razão da pandemia de Covid-19, e combate à exclusão social”, disse.

Com informação do Portal  Correio do Estado

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