quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Jamil Name, policial federal e ex-guardas viram réus por execução de Playboy da Mansão


Glaucea Vaccari



Juiz da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, Aluizio Pereira dos Santos, aceitou denúncia contra Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, ex-guardas municipais Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira e os pistoleiros Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires pela execução de Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos, conhecido como Playboy da Mansão.

O empresário foi morto a tiros em bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Vila Rosa Pires, em Campo Grande, no dia 18 de outubro de 2018.

Ele e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h18, o suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou. 

Além de Colombo, jovem de 18 anos, foi atingido no joelho. 

Conforme a denúncia, Jamil  Name e Jamil Name Filhoforam os mandantes do crime. 

Name Filho e a vítima teriam se desentendido anteriormente em uma casa noturna, quando Marcel deu um soco no nariz do filho de Name. Vingança desta situação foi o que motivou a execução do empresário.

José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram os intermediários, sendo encarregados de levantar informações sobre a vítima, e Juanil Miranda foi o executor.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira não teve participação no homicídio, mas foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.

Freires, que também era pistoleiro da mílicia, neste caso não foi o responsável pela execução devido a usar tornozeleira eletrônica.

Eles vão responder por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo torpe, além de tentativa de homicídio contra o rapaz que foi baleado.



Com informação do Portal Correio do Estado

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