Secretário faz apelo à prefeitura para aderir ao Prosseguir e conter o avanço de casos na Capital
Rodrigo AlmeidaO número que mais assustou no boletim epidemiológico deste domingo, 9, foi a revelação de que a Macrorregião de Campo Grande está com 101% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O titular da Secretaria de Estado de Saúde, Geraldo Resende, disse que o número que corresponde à taxa de ocupação global dos leitos SUS de 101% está completamente correta.
“É importante que a prefeitura permita a aproximação do [Luís Henrique] Mandetta, que pode ajudar a implementar as medidas do programa que defendeu enquanto ministro”, argumenta ele.
O secretário afirma que o ex-ministro pode ajudar muito, pois “conhece nossa realidade, é primo do prefeito e pode sensibilizar uma mudança de postura”.
Apesar de haver uma incongruência nos dados, Geraldo afirma que a taxa de ocupação do programa Mais Saúde que relata 84%, não está de acordo com os leitos monitorados pela SES.
Dentro dos próximos dias será adicionados 18 leitos no Hospital Regional. O aumento pode parecer um alívio, mas o secretário diz que eles já estão operando e tratando pacientes, só não estão computados nos na contagem do Boletim.
De acordo com Geraldo Resende, são 269 leitos em Mato Grosso do Sul para covid-19. Ele ainda faz um apelo à prefeitura que adira ao Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) do Governo do estado.
Defensoria Pública e a Justiça estão intervindo para cobrar ações mais enérgicas da prefeitura. Na última sexta-feira, 7, a audiência de conciliação com a prefeitura terminou sem um acordo entre as partes.
A administração da cidade se recusou a acatar medidas apresentadas pelo Defensor-Geral Fábio Rombi. Segundo ele, a ideia era que a Sesau e o prefeito Marcos Trad (PSD) aderissem ao Prosseguir, e interligassem a abertura da economia à taxa de ocupação de leitos.
O programa do desenvolvido pela Secretaria de Estado e Gestão Estratégica, leva em consideração o risco extremo à saúde de cada atividade econômica e as separa por categorias essenciais, não essenciais de baixo alto e médio risco.
Com informação do Portal Correio do Estado
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