Eliza Maliszewski
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Os relatos do mercado brasileiro de milho são de pouca atividade, mas os preços ainda seguem sustentados pela alta do dólar, de acordo com informações da T&F Consultoria Agroeconômica. Com isso, disse a consultoria, isso freia a atividade dos compradores e também retira alguns vendedores do mercado.
“Os preços estão muito elevados e isto freia, de um lado, a atividade dos compradores, para tentar reduzir a pressão de alta e, de outro, também retira alguns vendedores do mercado, porque esperam os preços subirem mais. Nossa recomendação, no entanto, é a de que sejam aproveitados os excelentes lucros atuais de quase 30%, proporcionados para o milho de verão, segundo os cálculos de custo de produção do Deral-PR", comenta.
Nesse cenário, o coronavírus provocou uma demanda extra sobre o dólar, reduzindo fortemente a competitividade dos produtos americanos de exportação, de modo que Donald Trump destinou 1 trilhão de dólares para sustentar a economia, neste momento. “Todos os governos do mundo estão tentando combater o coronavírus, cujo DNA já foi desvendado e esta bolha de alta pode se esvaziar a curto prazo”, completa.
“Nossa recomendação, portanto, é a de que sejam aproveitados os excelentes preços atuais para venda de lotes de milho de verão; já os lotes de milho Safrinha, cujo custo aumenta em 33%, devem ser melhor calculados, embora os seus preços de exportação também se mostrem muito favoráveis. O mercado futuro registrou a primeira queda, de 0,02%, depois de 12 altas consecutivas, mas fechou em níveis elevadíssimos, na média de R$ 57,58/saca”, conclui.
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