domingo, 29 de março de 2020

Confusão envolvendo policial tem homem baleado em Campo Grande

                                          Foto: Paulo Francis/ Campo Grande News

Policial militar atirou após briga de trânsito, seguida de acidente e ameaças de condutor com sinais de embriaguez. A confusão foi na rua Dalila Araújo Garcia, no residencial Estrela Park, em Campo Grande.

Conforme o site Campo Grande News, a PM (Polícia Militar) foi acionada pelo Ciops (Centro de Operações Integradas) e ao chegar ao local, às 19h40, encontrou três homens discutindo perto de uma motocicleta e um Ford Fiesta batido no pilar de um bar.

A discussão era travada entre Silvestre Martins Flores, 49 anos, (condutor do carro); Gilmar Rodrigues dos Santos, 41 anos, que era passageiro do veículo; e o policial militar Alan Barboza Maciel, 40 anos, condutor da moto.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, todos relataram que houve uma discussão de trânsito e, em seguida, o carro e a moto saíram juntos pela rua, mas o condutor do carro perdeu o controle da direção e bateu o veículo. O policial parou para ajudar, mas Silvestre desceu do veículo ameaçando, dizendo que iria matá-lo.

Conforme o registro, o policial se identificou, mas mesmo assim o condutor do carro partiu para a briga. O PM atirou no chão e, “na iminência de perder sua arma de fogo”, atirou de raspão no motorista, que ficou com lesões no ombro direito e escápula esquerda. Silvestre foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para o CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Tiradentes.

Silvestre apresentava fala desconexa e sinais de embriaguez (odor etílico e olhos avermelhados). Gilmar relatou que os dois estavam em uma festa e ingeriram bebida alcoólica. Ainda de acordo com ele, o motorista do carro “fechou” a motocicleta do policial, desencadeando a briga de trânsito. A arma do PM foi recolhida. No local, foram encontrados duas cápsulas e um projétil que estava fincado no solo molhado.

O Boletim de Ocorrência por lesão corporal dolosa e ameaça foi registrado na Depac Cepol. No documento, Silvestre e Alan aparecem como autores e vítimas.

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