sábado, 14 de março de 2020

Mandetta recomenda a Bolsonaro novo teste de coronavírus e isolamento


G1

O presidente Jair Bolsonaro deve ser submetido a um novo teste para a detecção do novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que recomendou a repetição do exame ao presidente.

O protocolo prevê que esse exame seja realizado em até sete dias. "Caso tenha sintomas, [pode ser feito] a qualquer momento", disse Mandetta.

"Monitora-se contatos de acordo com os sintomas. Se tiver febre etc, desloca-se à unidade de saúde", completou Mandetta.

O primeiro teste foi feito nesta quinta-feira (12) por um laboratório particular, com base em material coletado por uma equipe do Hospital das Forças Armadas no Palácio da Alvorada, em Brasília. Nesta sexta (13), Bolsonaro anunciou em rede social que o teste tinha dado resultado negativo.

Enquanto o novo exame não é realizado, Bolsonaro deve cumprir isolamento domiciliar no Alvorada, onde mora com a primeira-dama Michelle e a filha Laura.

As agendas divulgadas pelo Palácio do Planalto para sábado (14), domingo (15) e segunda (16) trazem o mesmo comunicado: "sem compromisso oficial".

Secretário em quarentena

Na quinta, além de Bolsonaro e da primeira-dama Michelle, autoridades que viajaram com o casal para os Estados Unidos também foram submetidas ao teste. O protocolo foi adotado porque o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, está com o vírus.

Wajngarten participou da comitiva e voltou ao Brasil no avião presidencial – como apresentava sintomas de gripe, ele disse ter sido "isolado" no fundo da aeronave. O secretário fez teste em São Paulo e, como tinha o vírus, entrou em quarentena na capital paulista.

Até a publicação desta reportagem, Wajngarten era o único membro da comitiva com infecção pelo coronavírus confirmada. Os outros testados receberam resultados negativos.

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