Com a forte chegada do novo coronavírus (Covid-19) no país, grande parte dos brasileiros encontram-se em quarentena, vivendo em um regime de trabalho remoto e evitando ao máximo sair de casa.
Apesar de ser uma medida essencial para manutenção da saúde da população, o isolamento prolongado pode prejudicar o corpo e a mente.
Um dos malefícios de permanecer em casa por muito tempo, principalmente para aqueles que moram em apartamento, é a provável queda dos níveis de Vitamina D.
A Vitamina D é extremamente importante para o corpo. Além de fortalecer os ossos, regula o crescimento, auxilia o sistema imunológico e cardiovascular e também mantém o metabolismo, os músculos e os índices de insulina estáveis.
Por isso, quedas nos níveis da Vitamina D podem ser perigosas. Segundo médicos, além de ossos fracos, coração prejudicado e gripes constantes pelo sistema imunológico desfalcado, a falta pode aumentar os índices de depressão. E, ao longo prazo, favorecer o aparecimento de câncer e doenças autoimunes.
Por isso, o artigo traz algumas dicas importantes para manter essa importante substância em dia durante a quarentena.
Banhos de sol
Sem dúvida, a exposição ao sol é a maneira mais eficiente de manter os níveis de Vitamina D estáveis. Os raios solares (especificamente os ultravioletas tipo B, UVB) são responsáveis por cerca de 80% a 90% da produção dela.
Porém, em tempos de quarentena e isolamento, nem sempre há oportunidade de ficar exposto ao sol. Mas não significa que todos devem aposentar seus itens de moda praia indefinidamente.
Ainda é possível, e extremamente necessário, se expor aos raios solares mesmo dentro de casa.
Para quem não tem um jardim ou piscina particular, como é o caso da maioria das pessoas, é muito importante separar alguns minutos para ficar na varanda ou próximo à janela, pegando sol.
Para aumentar a exposição, vale procurar entre os biquínis no armário algum para vestir.
Como pegar sol em casa?
Para quem entrou no regime de trabalho remoto, aproveitar o home office para trabalhar no sol é uma boa pedida.
O ideal mesmo é separar, pelo menos, 15 minutos de exposição diária, principalmente na região dos braços e pernas. Isso já é suficiente para que a pessoa tenha sua dose de Vitamina D necessária.
Para a rápida exposição, de até 20 minutos, é aconselhado não utilizar protetor solar no corpo. Isso porque o filtro prejudica a absorção do UVB. Dessa forma, é importante também evitar horários em que o sol está mais forte, como das 10h às 16h.
Outra coisa que interfere nessa absorção é o vidro. Por isso, caso a pessoa vá pegar sol de casa, é importante lembrar sempre de manter as janelas e portas da varanda bem abertas.
Alimentação em dia
Apesar do sol ser responsável por grande parte da Vitamina D que o corpo recebe, alguns alimentos também podem ser fontes dela.
De forma geral, a vitamina D está presente em alimentos de origem animal e ricos em gordura saturada.
É possível encontrar a substância em alguns peixes - principalmente as sardinhas, salmão e atum - óleo de fígado de bacalhau e cogumelos.
Mesmo que em menor quantidade, leite, ovos e manteiga também auxiliam a manter os níveis da vitamina estáveis.
Reposição por suplementos
Um dos problemas para manter a produção desse hormônio em dia é que a maioria dos alimentos que possuem Vitamina D não são muito comuns na dispensa.
Além disso, nem todos podem simplesmente vestir algum de seus maiôs e tirar 15 minutos para se expor ao sol todos os dias.
Por isso, em casos mais graves de baixa de Vitamina D, também há a opção de reposição por suplementos. Existem diversos tipos disponíveis no mercado, com diferentes concentrações.
Porém, é importante destacar que essa reposição de vitamina deve ser feita apenas com acompanhamento médico. Afinal, só um profissional especializado saberá indicar a dose certa e quanto tempo o tratamento durará.
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