Por: AGROLINK -Aline Merladete
Nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) cumpriu 68 mandados de busca e apreensão na 4ª fase da Operação Carne Fraca, batizada de Romanos em nove estados do país: araná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esta fase investiga o pagamento de vantagens pela BRF a auditores fiscais agropecuários de vários estados para que atuassem em benefício da companhia. A 1ª fase da Operação iniciou em 2017 para apurar o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
De acordo com o nota oficial do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, como frisou a autoridade policial, a Operação Romanos diz respeito a desdobramentos de investigações relativas a fatos ocorridos até 2017.
As informações sobre os servidores alvos dessa etapa da operação foram enviadas nesta terça-feira ao Mapa, que já tomou e continuará tomando todas as providências e sanções legais cabíveis. Desde a primeira fase da Operação, o Mapa acompanha as investigações, colabora com as autoridades policiais e judiciárias, agindo sempre em defesa da probidade do serviço público.
O Ministério reafirma a plena confiança em sua área de fiscalização agropecuária, já reestruturada, e entende que essa situação é uma exceção à regra e não compromete a efetiva atuação de seus 2.500 fiscais. Este governo vem fazendo e continuará fazendo a modernização e o aperfeiçoamento do sistema.
A BRF afirmou ao mercado que “nenhum de seus escritórios ou instalações ou de seus administradores foi alvo” de medidas de busca e apreensão na nova fase da operação Carne Fraca e que tem colaborado com as autoridades.
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