segunda-feira, 3 de setembro de 2018

No mês da conscientização do Alzheimer, associação faz alerta


Jornal do Brasil


Setembro é o Mês Mundial da Conscientização da Doença de Alzheimer, uma doença que vem crescendo no Brasil e no mundo, com o envelhecimento progressivo da população.

No Rio de Janeiro a Apaz - Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, coordena, o ano todo, ações para divulgar como prevenir e perceber a doença, que causa sérios transtornos ao individuo e a família.

Segundo Maria Aparecida Guimarães, presidente da Apaz, o mal de Alzheimer é a maior causa de demências que podem gerar diferentes desordens no cérebro, que afetam a memória, o pensamento, a linguagem, a capacidade de planejamento e de tomar decisões, o comportamento e as emoções.

A cada 3 segundos , uma pessoa no mundo apresenta sintomas de demência. Em 2050, serão mais de 130 milhões de pessoas afetadas no mundo inteiro, mas, principalmente nos países de baixo e médio desenvolvimento.A demência afeta pessoas de todas as classes sociais, econômicas e de todas as raças, sendo o envelhecimento o maior risco

E o que podemos fazer para conviver com a doença? A presidente da APAZ explica:



COMO FAMÍLIA: encaminhar o idoso que apresenta os primeiros sintomas imediatamente ao médico. Um diagnóstico precoce leva ao tratamento adequado e significa qualidade de vida



COMO CUIDADOR: Cuidar de alguém que têm demência é uma tarefa árdua, mas pode ficar menos difícil se você se informar, se capacitar e frequentar grupos de apoio. E lembre-se de cuidar da sua saúde também!



COMO SOCIEDADE: As pessoas que vivem com demência e seus cuidadores precisam de apoio, não podem ficar isolados e nem sofrer preconceito e passar por constrangimentos. Faça a sua parte!



COMO INDIVÍDUO: Lembre-se que levar uma vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de demência ao envelhecer.O que é bom para o coração também é para o cérebro.Cuide regularmente de ambos com atividades física , mental, social e dieta balanceada .

COMO GOVERNO: Estabelecer um PLANO NACIONAL PARA AS DEMÊNCIAS deve ser prioridade de qualquer governo ( municipal, estadual e federal) para lidar com o crescente impacto da prevalência e do alto custo , cada vez maiores, das demências. O plano contribui para incentivar as pesquisas,para educação e conscientização dos profissionais de saúde, da população e dos responsáveis pelas políticas públicas , melhorando o acesso dos cidadãos ao diagnóstico, tratamento e qualidade de vida.

E , por fim, alerta Maria Aparecida Guimarães: “ procure saber a diferença entre não lembrar e esquecer! O diagnóstico precoce da doença é fundamental para amenizar suas consequências “.

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