Por: AGROLINK -Leonardo Gottem
Um relatório produzido pelo Departamento de Agricultuta dos Estados Unidos (USDA) indicou que as importações de soja da China devem cair em aproximadamente um milhão de toneladas na safra 2018/2019. Segundo o USDA, a queda é motivada pela disputa comercial que foi recentemente travada entre os dois países, mesmo com sinalizações de trégua.
“A previsão da demanda total de sementes oleaginosas da China continua sendo um desafio devido às dificuldades na coleta de dados confiáveis. [Sabe-se que] O governo da China está procurando maneiras de mitigar os efeitos do atrito comercial com os Estados Unidos, preparando-se para reduzir as importações de soja”, informa o relatório.
No entanto, o consumo de sementes oleaginosas continuará aumentando, impulsionado pelo crescimento persistente da demanda por farelo protéico pela indústria pecuária. Nesse cenário, as estimativas indicam que esse consumo está previsto para 159,83 milhões de toneladas, um aumento de 2% em relação ao ano anterior.
“O crescimento sustentado da China no consumo total de oleaginosas continua ininterrupto, impulsionado pela expansão constante da indústria pecuária, na medida em que transita para um modelo de produção em larga escala que cada vez mais necessita de uma quantidade maior de ração”, diz o USDA.
Para o Departamento, as importações de soja continuarão sendo a principal fonte de suprimento da crescente demanda por farelo Assim, os analistas informam que as opções limitadas dificultarão a substituição da ração que é atualmente utilizada na China por outras refeições protéicas através da importação de oleaginosas ou alimentos alternativos.
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