sábado, 18 de novembro de 2017

Versão do Citroën C3 ganha agilidade e economia com nova transmissão


A Citroën começou a ser vista de outra forma pelo Grupo PSA no Brasil nos últimos três anos. Por aqui, a Peugeot era vista como marca popular e a Citroën carregava uma ideia maior de requinte.
Estes posicionamentos não chegaram a se inverter, mas foram mexidos. Enquanto a Peugeot passou a buscar uma imagem mais sofisticada e esportiva, coube à Citroën migrar para uma identidade que não chega a ser popular, mas focada em certa praticidade tecnológica.
Mas, para isso, é preciso tirar de cena tudo que possa ser considerado ultrapassado do pacote. Na linha 2018 do C3, carro com maior volume de vendas da fabricante francesa, entrou nessa lista a transmissão automática de quatro marchas – usada até o fim dos enormes estoques da montadora.
Agora ela dá lugar a uma nova caixa, com seis velocidades, que deu à variante topo de linha Exclusive uma boa relação custo/benefício e novo fôlego para brigar com os hatches compactos rivais sem pedal de embreagem.
O preço, de R$ 65.490, não chama atenção assim, isoladamente. Mas na comparação do segmento, é uma das melhores opções entre as configurações de topo, em meio a alguns rivais sem opção de trocas automáticas ou equipados com câmbios mais antigos ou CVT.
A caixa de marchas nova é fornecida pela japonesa Aisin, que trabalha em conjunto com o motor 120 VTi 1.6 flex.
O propulsor, no entanto, foi mexido para receber a novidade. Agora, ele fornece 4 cv a menos, ou seja, 118 cv de potência máxima, e 0,3 kgfm a menos, resultando em torque máximo de 16,1 kgfm, tanto com gasolina quanto com etanol.
Com gasolina, o torque aparece mais rápido, em 4 mil giros. Já com etanol, dá as caras apenas em 4.750 rpm.

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