segunda-feira, 20 de novembro de 2017

PTB aguarda janela partidária para deflagrar a pré-campanha de Nelsinho



Williams Araujo               Foto   Divulgação




Somente no começo do ano que vem é que o PTB deve dar o pontapé inicial à pré-candidatura do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, ao Senado e aos membros do partido que concorrerão aos cargos proporcionais – Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

O comando regional também deve dar início as articulações em torno da política de alianças, a partir de entendimentos com dirigentes de  outros partidos  visando a composição de uma chapa competitiva e com reais condições de obter êxito nas próximas eleições.

Por enquanto, o grupo político aguarda a abertura da janela partidária em  março para então definir o seu destino, informou na manhã desta segunda-feira (20) o presidente da executiva regional, Nelsinho Trad, durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.

“O partido está totalmente focado nesta meta, bem como na definição das candidaturas para deputados federais. Ainda é muito cedo para definirmos sobre as coligações e alianças, até porque ainda teremos a abertura da janela partidária em março, quando então colocaremos o nosso time em campo, para que o eleitor escolha os seus representantes. O PTB está totalmente focado na candidatura para o Senado e para a Câmara”, adiantou Nelsinho, na entrevista.

O grande trunfo dos petebistas, além de eleger representantes nos legislativos estadual e federal, é sair vitorioso no confronto com os principais adversário ao Senado.

Por enquanto,  estão cotados para concorrer ao cargo os senadores Waldemir Moka (PMDB) e Pedro Chaves (PSC). Mas outros nomes são lembrados, como o ex-prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), o deputado federal Zeca do PT, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), que recentemente lançou sua pré-candidatura ao governo do Estado durante ato de sua filiação ao PDT.

No próximo ano, serão disputadas as cadeiras pertencentes a Moka e ao senador Pedro Chaves, que encerram seus mandatos. A outra, ocupada por Simone Tebet, só termina em 2022.

JANELA PARTIDÁRIA

Líderes da base aliada e da oposição até que tentaram antecipar a janela partidária para setembro ou outubro deste no dentro das discussões em torno da reforma política. No entanto, o período em que os parlamentares podem trocar de partido sem o risco de perder o mandato ficou mesmo para março de 2018.

Na verdade, há um "inconformismo" por parte de deputados da base e da oposição com as atuais legendas às quais estão filiados, por isso é que tanto Nelsinho quanto outros dirigentes partidários aguardam com expectativa e liberação da janela a fim de reforçar os quadros de seus partidos e fechar eventuais acordos.  

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