terça-feira, 21 de novembro de 2017

Equipes da PF apreendem R$ 1 milhão em dinheiro e 200 quilos de pedras preciosas



Por MARESSA MENDONÇA                      Foto;Divulgação


Agentes da Polícia e Receita Federal apreenderam R$ 1 milhão em dinheiro e aproximadamente 200 quilos de pedras preciosas durante a “Operação Ofir” que investiga organização criminosa especializada em induzir pessoas a investirem dinheiro em troca de lucros financeiros exorbitantes.

Os detalhes sobre da apreensão serão divulgados, às 10h, em coletiva de imprensa na sede da PF em Campo Grande.

Os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande, Terenos e em outros dois estados.

ESQUEMA

O golpe era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos. Existe, inclusive, a esdrúxula figura de contrato de doação mediante pagamento. Outra modalidade de engodo é a promessa de liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional – LTN.

Estima-se que milhares de indivíduos tenham sido induzidos a investir em um projeto cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível (os nomes eram Operação SAP e Aumetal). Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000% (algo desproporcional e insustentável financeiramente). Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

O nome da Operação Ouro de Ofir é baseado em uma cidade mitológica da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Tal cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo. Estão envolvidos nas atividades referentes à deflagração aproximadamente 70 (sessenta) Policiais Federais, servidores da Receita Federal e Policiais Militares, para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e quatro mandandos de condução coercitiva, nas cidades de Goiânia (GO) e Brasília (DF), além de Terenos e Campo Grande.

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