terça-feira, 26 de setembro de 2017

Falta de fonte de recursos deixa os deputados de MS sem rumo

                                          Os deputados federais Mandetta, Geraldo Rezende e Dagoberto - Foto: Divulgação/Agência Câmara

Na discussão, cada um indica “receita” para financiamento da campanha


Pauta polêmica na reforma política, o financiamento de campanha será debatido hoje pelos deputados federais e deve causar muita discussão no plenário.reportagem, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

Cada parlamentar tem uma “receita” de como seria melhor garantir os recursos para disputar as eleições de 2018, mas até o momento não há um consenso para saber de onde sairá o dinheiro.

Tanta divergência também coloca em dúvida se o texto será aprovado em tempo de entrar na nova legislação.

A própria bancada sul-mato-grossense está dividida. “Sou contra o financiamento público. A campanha nós fazemos com o trabalho político, que é feito no município durante o mandato”, justificou Geraldo Rezende (PSDB).

O tucano acredita que a população quer que o candidato use o recurso próprio, com fatores limitadores. “As emendas parlamentares são de tal importância para estados e municípios que não devem ser utilizadas para este fim”.

O colega Luiz Henrique Mandetta (DEM) também não vê clima para votação da matéria. “Nessas votações, cada instante é um flash. Vez passada que cogitou falar sobre isso foi sumariamente derrotado. Eu mesmo votei contra”, relembrou.

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) ressalta que saber a origem do dinheiro é a principal discussão. “Tem de ver de onde vai tirar isso. Mas não vejo uma coisa ruim para o País o financiamento público."

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