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Informações divulgadas pela TF Agroeconômica indicam que agora é uma boa hora para vender o milho. "Com a troca, feita pela China, da demanda de milho do Brasil pela Ucrânia e pelos EUA, voltou a aumentar a disponibilidade interna, deixando mais tranquilos os compradores domésticos, que não precisam mais disputar preços com os exportadores, como vinha acontecendo", comenta.
“Eventuais aumentos da demanda pelo setor de etanol poderão voltar a dar algum fôlego aos preços internos, mas, de maneira muito restrita, porque estas indústrias estão muito concentradas em alguns poucos estados; queda de Chicago, dos prêmios no Brasil e do dólar (que recuou 0,52% na semana, além da necessidade de fazer caixa (ou barter) para o próximo plantio estão pressionando os preços internos no Brasil. Como resultado, nossa recomendação é vender o milho nos preços atuais e fazê-lo render no mercado
financeiro ou na sua própria empresa agrícola, que renderá mais que deixá-lo no armazém”, indica.
Os Estados Unidos têm boa demanda para o grão. “ Na quinta, o Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que exportadores venderam 1,35 milhão de toneladas de milho da safra 2023/24 na semana encerrada em 19 de outubro. O volume representa aumento de 53% ante a semana anterior e de 22% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2024/25, foram vendidas 16 mil toneladas. A soma das duas safras, de 1,366 milhão de toneladas, ficou próxima do teto das estimativas de analistas, de 1,4 milhão de toneladas”, conclui a consultoria agroeconômica, levando em conta os dados do encerramento da semana.
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