sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Chilenos expõem desafios da produção de sementes

Por:  -Leonardo Gottems          Foto:Cultura Mix

A Associação Nacional de Produtores de Sementes do Chile (ANPRO) realizou recentemente o Congresso Nacional de Sementes, realizado pelo segundo ano consecutivo e no qual os principais participantes da indústria de sementes do país participaram ativamente. Na ocasião eles expuseram os principais desafios dessa prática.


No encontro, que também abordou projeções futuras do mercado de sementes e o uso de novas ferramentas tecnológicas, entre outros, Jean Pierre Posa, Presidente da ANPROS, apresentou a situação atual do setor. “Somos os primeiros exportadores de sementes do cone sul. Queremos manter e continuar com os novos desafios, como a realização de um estudo sobre a qualidade de nossos produtos e nossa situação diante do resto do mundo”, comenta.

O presidente da ANPROS também abordou a relevância da Propriedade Intelectual. "É transcendente para a indústria, melhora a imagem do país e é por isso que precisamos de uma lei mais moderna para ter maior acesso às variedades", disse ele. "Precisamos de uma forte lei de criadores e este é um desafio que todo o agronegócio chileno tem", concluiu.

Por sua parte, o Ministro da Agricultura, Antonio Walker, fez uma análise da agricultura nacional e manifestou preocupação com a situação da água. “Temos água, mas estamos enfrentando um ano seco de Atacama a El Maule. Mas quero ser otimista, temos uma infraestrutura de irrigação que precisamos otimizar, e é por isso que estamos planejando a construção de 26 reservatórios”, indica.

Enquanto isso, Michael Keller, secretário-geral da Federação Internacional de Sementes, estava otimista com a regulamentação da atividade. “Acho que podemos alcançar um regulamento sobre edição de genes. Temos que pensar que, em um mundo globalizado, os países irão para um caminho comum. Na Europa ainda não sabemos, existem setores que não concordam com um regulamento”, afirmou. "Em 20 anos, o mundo mudou e os regulamentos devem ser adaptados aos avanços da ciência", concluiu.

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