sábado, 31 de agosto de 2019

Ainda sem definições, siglas buscam candidatos a vice




Eduardo Penedo

A pouco mais de um ano das eleições municipais, a busca por um candidato a vice-prefeito é o principal foco de dirigentes partidários. Por enquanto a única certeza é de que o prefeito de Campo, Grande Marcos Trad (PSD), é candidato à reeleição e teoricamente o PSDB indicaria o vice, no entanto, alas do ninho tucano acreditam que o PSD caminhará sozinho no pleito do ano que vem.

Curiosamente, em entrevistas durante as agendas oficiais, Marcos Trad tem afirmado que vai continuar com sua atual vice, Adriana Lopes (Patri). Se isso acontecer, o ninho tucano perde o posto, o que deve corroborar para que o PSDB lance candidatura própria.

Até agora o partido tem, pelo menos, cinco nomes para a disputa, entre eles o dos deputados federais Rose Modesto e Beto Pereira, do chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja, Carlos Alberto Assis, do presidente da Câmara de Campo Grande, João Rocha, e de Eduardo Riedel, atual secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov).

Adriane Lopes pouco participa da administração da cidade. Esteve à frente da prefeitura em ao menos três ocasiões, quando ocupou temporariamente o cargo de prefeita durante as férias do titular. Por não ter muita atividade pública, os questionamentos sobre o futuro dela na política, na maioria das vezes, são feitos ao deputado estadual Lídio Lopes (Patri) – marido dela –, que desconversa ao ser questionado sobre a continuidade da esposa no cargo de vice na próxima eleição.

POSSIBILIDADES

Enquanto isso, já foram até cogitados nomes de possíveis candidatos a vice de Marcos Trad. Entre eles, está o presidente municipal do PSDB, vereador João Cesar Matogrosso. O nome do parlamentar é defendido na Câmara Municipal por alguns colegas e já foi cogitado no ninho tucano. No entanto, o líder máximo da sigla em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que essa questão de escolha do vice é “extemporânea”.

Ainda nos corredores da Câmara de Campo Grande fala-se na possibilidade de o vereador André Salineiro (PSDB) usar a janela eleitoral e migrar para o DEM – em março –,  já que o parlamentar perdeu espaço dentro do PSDB. Com a mudança, ele poderá ser candidato a vice-prefeito em uma chapa com o PSL, que teria como candidato a prefeito o deputado estadual Renan Contar.

No PT, o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, cotado para ser candidato a prefeito de Campo Grande, e o vice – ainda não revelado – sairiam de um grupo formado por partidos progressistas. O PT está fazendo alianças em âmbito nacional com partidos de esquerda e centro-esquerda para tentar minar o avanço dos seguidores de Jair Bolsonaro nos municípios.


O PDT tem o deputado federal Dagoberto Nogueira como pré-candidato a prefeito da Cidade Morena e está em namoro com o MDB, de André Puccinelli. Alas do PDT já têm como certo que a sigla de Puccinelli indicará o vice de Dagoberto nas próximas eleições. O partido já fez uma reunião, no começo de agosto, com o MDB, PSB, PROS, PRB e Avanti para compor aliança para disputar a Prefeitura de Campo Grande com o atual prefeito Marcos Trad. Em um eventual segundo turno, caso não encontrem um denominador comum e um deles participar da disputa, é certa a aliança de todos contra Trad.

Com a mudança das regras eleitorais em que não se pode mais fazer coligação nas proporcionais, teoricamente é mais viável ter candidatura própria para prefeito para dar visibilidade às candidaturas dos vereadores. Com informação do Portal Correio do Estado

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