A carne suína continua sendo a grande estrela do Brasil no comércio exterior. Pelo terceiro ano seguido, essa proteína brasileira irá bater um novo recorde em exportação, que neste ano fechará em algo próximo a 1,150 milhão de toneladas, crescimento de 12% em relação ao passado.
A receita cambial também terá um valor recorde neste ano, impulsionada principalmente pela desvalorização forte do Real frente ao Dólar.
Sem uma estimativa ainda para o ano todo, no acumulado entre jan-out de 2021 o montante já figura em US$ 2,279 bilhões, que representa cerca de 21,5% acima de igual período do ano passado.
Em 2020, o desempenho do setor exportador de carne suína foi algo próximo a 30% em relação à 2019, em termos de volume.
Nesse ano, os 12%, mesmo que abaixo do ano passado, é comemorado pela indústria.
“Não se consegue repetir um volume como aquele de 2020; mas o que iremos crescer nesse ano consolida uma tendência de avanço da carne suína brasileira no mercado internacional, que nos tem colocado em outro patamar”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricado Santin.
O principal motor desse contínuo avanço nas exportações é a China, respondendo atualmente por pouco mais de 50% dos volumes totais embarcados de carne suína pelo Brasil. Mesmo assim, o país avançou em mercados como o do Chile, Singapura, Uruguai, Vietnã, Angola e Filipinas. Além disso, houve um crescimento no total de países acessados pelo produto suíno brasileiro.
Em 2014, quando nasceu a ABPA a partir da fusão das entidades Ubabef e Abipecs, a suinocultura do país exportava para 71 mercados, hoje são 93 abertos para a carne suína do país.
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