segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

SP: agro alcança US$ 15,87 bilhões em exportações

 



De janeiro a outubro crescimento é de 10%, com destaque para complexo sucroalcooleiro
Por:  -Eliza Maliszewski


O agronegócio de São Paulo acumula bons resultados neste ano. No acumulando de janeiro a outubro apresentou aumento nas exportações de 10,0%, alcançando US$15,87 bilhões, e nas importações alta de 10,4%, totalizando US$3,72 bilhões; com estes resultados, obteve-se superavit de US$12,15 bilhões, 9,9% superior ao mesmo período de 2020. A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado é de 36,3%. Os dados foram compilados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), a partir de levantamento do Ministério da Economia. 



Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista foram: complexo sucroalcooleiro (US$5,42 bilhões sendo que, desse total, o açúcar representou 86,7% e o álcool 13,3%), complexo soja (US$2,31 bilhões), setor de carnes (US$2,18 bilhões dos quais a carne bovina respondeu por 85,9%), grupo de sucos (US$1,34 bilhão, dos quais 96,2% referentes a sucos de laranja) e produtos florestais (US$1,33 bilhão, com participações de 52,4% de papel e 32,4% de celulose). O grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na oitava colocação (US$554,41 milhões, dos quais 71,1% referentes ao café verde). O agregado dos cinco principais grupos representou 79,2% das vendas externas setoriais paulistas.


Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (34,1%) nas exportações paulistas. No total, o grupo cresceu 2,8% em valores e caiu 13,2% em volumes exportados, devido ao desempenho das vendas externas do açúcar (principal item do grupo) com aumento de 5,6% em valores e queda de 11,9% em volume, resultado que mostra a valorização do preço dessa commodity em 2021. Para o álcool, os embarques apresentaram quedas de 12,6% em valores e de 27,1% em volume, quando comparados com o mesmo período de 2020. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, os resultados apontam como principais compradores: China (16,0%), Nigéria(7,3%), Argélia (6,0%), Arábia Saudita (5,5%), Coreia do Sul e Bangladesh (5,3% cada), Estados Unidos (4,6%), Malásia e Indonésia (4,4% cada) e Marrocos (4,1%), os demais países (37,1%).


Para este ano as previsões para as exportações indicam que os valores podem variar entre US$18,4 bilhões (cenário mais realista) a US$19,1 bilhões (cenário mais otimista), crescimento entre 6,6% a 10% em relação ao ano de 2020. Para o saldo do agro, as projeções são de saldo positivo entre US$ 13,9 a US$14,6 bilhões.

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